No Domingo iniciámos a noite todos juntos em oração e, para fazer a nossa ronda, estávamos apenas 3: Joana, Rui e eu. A Beni ainda lá foi levar os sacos e assistir à oração, mas como ainda estava em recuperação, não ficou para o resto; o Jorge estava do outro lado do mundo, no “país tropical”, de férias!
Começámos o nosso percurso com uma visita à família Quaresma onde, mais uma vez, encontrámos apenas a Sra. F. Falámos bastante, como sempre e, desta vez, penso que notei uma maior abertura da parte dela em falar do que a preocupa, deixando um bocadinho de lado o “está tudo bem”, e a boa disposição. Ter o filho na cadeia é inconsolável para qualquer mãe… Contou-nos também que ajudava muitas amigas na rua, de várias formas.
Depois de um prometido gorro para não ter frio nestes dias, partimos para o Sr. V, a pensar que ainda o iríamos ver acordado, coisa que não aconteceu.. Quer ele, quer o seu amigo da frente, estavam já a dormir e, por isso, apenas deixámos o saco, para que ele soubesse que ali tínhamos estado.
Passámos, depois, pela zona do C., onde encontrámos o P.. Via-se que estava de ressaca, mas ainda assim, sem nunca nos falar com agrado. Disse-nos que, no principio do ano queria tentar curar-se, mas… Vamos a ver.
Como mais ninguém se avistava ali, seguimos para a última paragem de sempre, à espera de encontrarmos o Sr. A., coisa que não aconteceu. Não estava ali. O Rui tinha-o visto horas antes e ele tinha dito que andava chateado pois tinha-se zangado com os filhos e, por isso, estava a dormir em casa do irmão. Provavelmente, como anda assim, preferiu ir para casa em vez de ficar pela rua, ao frio.
Assim, chegamos a Ns. Sra. De Fátima, onde ainda demos à ronda de Sta. Catarina sacos para eles levarem na sua visita, como sempre, ao Aleixo.
Acabámos os 3 juntos, em oração partilhada, no mesmo sítio onde tínhamos começado e seguimos paras as nossas quentes casas…!
Ana Carvalho
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