segunda-feira, maio 30, 2011

Crónica da Ronda da Batalha - 15.05.2011

"Encontramos sem nunca realmente te termos perdido"

Foi um encontro incrível…

Uma surpresa inesperada…

Um momento imprevisto…

Sentimentos baralhados…

Será verdade? Parece verdade?

Isso mesmo…

Lá estava ele, depois de dias de recuperação,

De esperança de vida, de renovação, …

Abordagem, palavras, conversa longa…

Um odor invejável, um aspecto notável,..

Disposição de menino jovem…

Foi um momento único, real, …

Mas até quando?

Esperaremos mais uma semana…

Mais uma espera, mais uma esperança!

Terminou a noite repleta de emoções partilhada de uma outra forma!


Sabina Martins

Crónica Aldeias - 28.05.2011

E chegou a minha vez de escrever a tal crónica, vamos lá ver se a coisa corre bem!!!

À hora do costume e no sitio habitual lá nos encontramos para mais uma visita às nossas princesas :) Saídos do Porto em rumo ao Marão, fizemos a nossa primeira paragem no parque de merendas habitual. Depois do escolhe, escolhe lá nos decidimos onde "abancar", uma bela sombra, isto porque o calor apertava e de que maneira, diria que o meu termómetro apontava uns 30ºC à sombra. Depois da mesa pronta, toca a saborear o nosso belo repasto, carregado de iguarias e com direito a um belo Vinho do Porto, oferta da nossa Carminda. Barriguinha cheia, seguimos em direcção ao café para repor os níveis de energia. Agora sim, prontos para as nossas visitas!!!
Chegamos a Candemil e o calor apertava, fomos de encontro à D. Aurélia que já nos esperava de chapéu e óculos de sol, prontíssima para o nosso passeio. Bem, deviam ver a alegria da D. Aurélia ao ver o nosso Diogo :) Como o calor apertava, ficamos um pouco em casa da D. Aurélia a ouvir as ultimas novidades, os passeios, os problemas de saúde, as coisas do dia a dia e até de política falamos!!! Resumindo a D. Aurélia apesar dos seus problemas de saúde, típicos da idade, encontra-se bem e com aquela boa disposição que a caracteriza. Mas não pensem que nos livramos do passeio, mesmo com o calor lá fomos nós passear pelos recantos de Candemil. Depois de uma paragem na fonte para nos refrescarmos, seguimos em direcção a casa da D. Alda, que também nos aguardava com aquele sorriso delicioso:) Ficamos por lá um pouco à conversa, até que conseguimos arrancar a D. Alda de casa para uma bela sombra. Com a brisa que corria, por lá ficamos à conversa e com direito a música da banda local que por lá andava, não era como a banda de Chico Buarque que cantava coisas de amor, era a banda que tocava bombos e acordeão mas que também alegrava Candemil. E depois de muita conversa e cantoria, chegava a hora da despedida. Com o tempo a mudar de cara seguimos em direcção a Basseiros para apanharmos o Marcelo e a Ana. A caminho de Bustelo demos de caras com uma bela cerejeira, que por sinal, estava carregadinha de cerejas. Era difícil não atacar aquela cerejeira, tão difícil que não resistimos... E lá foi o nosso Diogo, em busca das cerejas perdidas, melhor dizendo dos ramos da cerejeira, isto porque o Diogo presenteou-nos com dois belos ramos de cerejeira, carregadinhos de deliciosas cerejas!!!! Depois desta breve paragem, continuamos a nossa viagem até Bustelo, o ponto de encontro habitual. Como fomos os primeiros a chegar, resolvemos ocupar o nosso tempo enquanto esperávamos pelos restantes. Agora adivinhem a fazer o quê???? Pois, mais uma vez lá fomos nós atacar as cerejeiras de Bustelo. Bem, não há coisa melhor do que comer cerejas directamente da árvore, que maravilha, eram mesmo muito boas, docinhas !!!!! E com isto tudo, chegou a chuva que nos fez companhia durante a partilha. Visitas feitas e sorriso no rosto, seguimos em direcção ao Porto, desta vez acompanhados pela chuva ...

Sandra Cardoso - Candemil

quinta-feira, maio 26, 2011

Crónica das Aldeias - 14.05.2011

Cá vou escrever outra vez, em três anos de visitas, esta é a terceira!!
Sou a Joana, tenho 20 anos, a ex-mais nova do grupo (agora a Clarisse com 19) e pertenço ao grupo que vai a Ansiães.
Desta vez, ainda éramos alguns e conseguimos ir aos pares às várias aldeias, Ansiães foi a única aldeia em que íamos três: eu, a Alexandra e a Clarisse. Antes de irmos visitar as nossas senhoras, lá fomos piquenicar todos para ao pé da igreja e, como estava óptimo tempo, e com novas voluntárias (ou seja, com comida óptima – só para quem não sabe, sempre que há novas voluntárias lá vêm cheias de bolos caseiros, frutas deliciosas, o caso de cerejas e morangos divinais, e depois, todos nos começamos a desleixar um bocado...), estivemos muito bem a conversar e a carregar baterias.
Depois, lá fomos cada grupo para as suas visitas, combinando encontrarmo-nos todos em Bustelo, como de costume. Lá fui com a Alexandra e a Clarisse, as duas umas porreiras, e começámos logo pela Tia Rita. Íamos cheias de medo, porque na última visita estava doente e na cama, o que não é nada normal. Entrámos a medo e não é que lá estava ela sentada na cama, toda gira e bem-disposta como se nada fosse? Esta senhora é uma força da natureza e, com já 91 anos, está sempre impecável e tem sempre alguma coisa para nos ensinar! Desta vez a visita foi diferente porque estava também uma das filhas, brasileira, toda simpática (não a conheciamos), e uma vizinha. Estivemos todas à conversa e entre cozinhados, votar ou não no Sócrates, laços de família, "esta é filha desta e casada com aquele e tal", lá estivemos todas entretidas! Não demos pelo tempo passar e a certa altura tivemos mesmo de ir embora (Infelizmente) … Mas a Tia Aldina também precisa de nós! Então, lá fomos nós vê-la, um bocado mais acima da rua, sentada cá fora com uma amiga, as duas a apanhar sol – a sério, as duas todas risonhas dava alta fotografia! Estivemos um bocado as cinco à conversa, a saber como estavam, a falar sobre os filhos, sobre os tempos em que elas eram novas, foi de rir! Adorei quando começaram a falar sobre os tempos em que tinham a nossa idade e a dizer que nós éramos todas "bem-feitinhas, delgadinhas..!"
Entretanto, o tempo já estava a apertar e ainda tínhamos de ir à Tia Ondina. Chegámos lá e estava à nossa espera, sentada numa pedra cá fora! Ficámos um bocado à conversa, esta Tia é uma divertida, fala imenso e nós só precisamos de a ouvir!! Mas, como já estava a chegar a hora, tivemos de vir embora mais cedo, prometemos que para a próxima visita a vínhamos buscar para ir connosco a casa da Tia Aldina. Ficou toda contente!!
Lá fomos então ter com os outros a Bustelo, já estavam à nossa espera, lanchámos qualquer coisa rápida e, todos contentes (reparei logo), lá fomos para o Porto, mas entusiasmados por voltar, uns daqui a 15 dias, outros daqui a 1 mês…

Joana Leite de Castro

segunda-feira, maio 16, 2011

Crónica das Aldeias - 30.04.2011

No dia 30 de Abril fizemos umas visitas às Aldeias diferentes do habitual. Neste dia fomos acompanhados por um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Carlos Amarante em Braga que queriam realizar um trabalho sobre voluntariado em meio rural no âmbito da disciplina Área de projecto. Tivemos direito a filmagens, fotografias, entrevistas: uma reportagem à séria!
Os alunos partilharam o almoço com o grupo todo seguindo depois com os voluntários de Bustelo, aldeia onde actualmente visitamos mais pessoas.
Nós voluntários ficámos radiantes com esta iniciativa e os nossos velhinhos e velhinhas adoraram ver o nosso grupo ainda maior que o habitual.
No início havia uma certa timidez com as câmaras mas a simpatia do Tomás, da Daniela e da Maria, alunos que nos acompanharam, fez com que rapidamente o à vontade se instalasse em todas as casas visitadas.
Tinham que ver o Sr. Lima a contar a sua maravilhosa mas difícil história de vida por terras angolanas e a D.Fernanda a recordar o episódio trágico em que deu um trambolhão com um balde de milho e outro de veneno de rato mesmo em frente às galinhas, acabando estas por ter um triste fim...
Também as irmãs D.Maria e D.Celeste foram ilustres entrevistadas e a D.Maria contou aos nossos repórteres o episódio em que o seu filho com 2 anos declamou na igreja "A 13 de Maio na cova da Iria apareceu brilhando a Virgem Maria".
Em casa da D.Emília falou-se de uma vida simples mas feliz no campo e de novos ofícios como cozer sapatos.
Apesar da chuva foi um dia muito agradável e pareceu-me que os nossos visitantes gostaram da experiência.
Agora nós esperamos ansiosamente o resultado do trabalho que partilharemos aqui no Blog logo que possível.

Teresa Monjardino - Bustelo