terça-feira, abril 09, 2013

Crónica Imigrantes – 03 Fevereiro de 2013

A visita de 03 de Fevereiro de 2013 dos utentes de São Cirilo tinha como destino a Casa Museu Guerra Junqueiro, à beira da Sé do Porto. Num belíssimo Domingo de Fevereiro, com muito Sol e pouco frio, juntaram-se 5 imigrantes (o mais jovem já conta como inteiro, apesar de fazer grande parte da viagem no seu carrinho de bebé) aos voluntários por volta das 14:45 para a partida em direção ao centro do Porto. Dois dos utentes eram "estreantes" nas nossas visitas, mostrando-se bastante bem dispostos e abertos durante a viagem!
A viagem foi feita pela para nós já clássica Rua de Cedofeita até aos Clérigos, descendo até aos Aliados e subindo até à Sé. A conversa entre todos desenvolveu-se com naturalidade, pormenores como o "Café Bissau" não passaram despercebidos aos utentes, tal como uns encontros com velhos amigos. Também houve tempo para mostrar aos novos alguns pontos mais míticos da nossa cidade, dado ter sido uma das primeiras vezes que se deslocavam nas ruas da invicta. Só o nosso membro mais jovem é que ainda estava um pouco sonolento e embirrento.
A visita à Casa Museu correu bem e, apesar de não ter sido uma visita guiada, tivemos o apoio de uma senhora muito simpática que nos ia esclarecendo eventuais dúvidas que fossem surgindo. Nesta altura, o utente mais pequeno do grupo já se mostrava mais entusiasmado, deixando para trás o carrinho de bebé e andando bem disposto dentro da Casa Museu. As peças antigas expostas, as colchas penduradas nas paredes e a joalharia despertaram bastante interesse do lado de todos. Finalizada a visita, aproveitamos a zona onde nos encontrávamos para desfrutar da vista para o Douro, Gaia e Baixa Portuense, algo que sempre impressiona, seja a primeira vez que se lá está, seja a centésima.
Durante a viagem de regresso o cansaço natural não se fez sentir, continuando a existir bastante comunicação entre todos e com o nosso membro mais jovem a interagir de forma ativa com tudo que via. Até deu tempo para alegrar o dia a uma senhora que passeava o seu cão, ao apontar para o cão e exclamar "Cão!". A senhora ficou com um sorriso rasgado na cara.
Por volta das 17:15 chegamos ao Centro de S. Cirilo, com toda a gente bem disposta e com a certeza que ganhamos mais dois amigos para as nossas viagens.
Andreas Seufert

Crónica Imigrantes 17 de Março 2013

No dia 17 de Março, decorreu mais uma actividade do FAS com os utentes de S. Cirilo.
Os voluntários participaram no almoço em S. Cirilo, ao lado dos utentes. A presença dos voluntários no Centro, partilhando o almoço à mesma mesa que os utentes, permite-nos criar maior proximidade. Assim, para além das pessoas já inscritas na visita, pudemos contar com a companhia de uma senhora com quem conversámos durante o almoço, que mostrou vontade de dar um passeio nessa tarde de sol.
Saímos às 14h30, num grupo constituído por seis adultos e duas crianças. A visita foi marcada pela boa disposição dos utentes e as numerosas fotografias tiradas, junto das obras expostas, na Casa da Música e no jardim da Rotunda da Boavista.
Os dois jovens do grupo mostraram-se muito disponíveis para as crianças e assumiram o papel de "baby-sitters" no regresso; trouxeram os carrinhos de bebé no percurso de volta a S. Cirilo, deixando as mães mais livres para conversar com os outros participantes.
Também digna de nota foi a "toilette" com que as utentes de S. Cirilonos honrarm, verdadeira "roupa de Domingo" para participar na nossa visita!
Margarida

Crónica Imigrantes 3 de Fevereiro de 2013

A visita de 03 de Fevereiro de 2013 dos utentes de São Cirilo tinha como destino a Casa Museu Guerra Junqueiro, à beira da Sé do Porto. Num belíssimo Domingo de Fevereiro, com muito Sol e pouco frio, juntaram-se 5 imigrantes (o mais jovem já conta como inteiro, apesar de fazer grande parte da viagem no seu carrinho de bebé) aos voluntários por volta das 14:45 para a partida em direção ao centro do Porto. Dois dos utentes eram "estreantes" nas nossas visitas, mostrando-se bastante bem dispostos e abertos durante a viagem!
A viagem foi feita pela para nós já clássica Rua de Cedofeita até aos Clérigos, descendo até aos Aliados e subindo até à Sé. A conversa entre todos desenvolveu-se com naturalidade, pormenores como o "Café Bissau" não passaram despercebidos aos utentes, tal como uns encontros com velhos amigos. Também houve tempo para mostrar aos novos alguns pontos mais míticos da nossa cidade, dado ter sido uma das primeiras vezes que se deslocavam nas ruas da invicta. Só o nosso membro mais jovem é que ainda estava um pouco sonolento e embirrento.
A visita à Casa Museu correu bem e, apesar de não ter sido uma visita guiada, tivemos o apoio de uma senhora muito simpática que nos ia esclarecendo eventuais dúvidas que fossem surgindo. Nesta altura, o utente mais pequeno do grupo já se mostrava mais entusiasmado, deixando para trás o carrinho de bebé e andando bem disposto dentro da Casa Museu. As peças antigas expostas, as colchas penduradas nas paredes e a joalharia despertaram bastante interesse do lado de todos. Finalizada a visita, aproveitamos a zona onde nos encontrávamos para desfrutar da vista para o Douro, Gaia e Baixa Portuense, algo que sempre impressiona, seja a primeira vez que se lá está, seja a centésima.
Durante a viagem de regresso o cansaço natural não se fez sentir, continuando a existir bastante comunicação entre todos e com o nosso membro mais jovem a interagir de forma ativa com tudo que via. Até deu tempo para alegrar o dia a uma senhora que passeava o seu cão, ao apontar para o cão e exclamar "Cão!". A senhora ficou com um sorriso rasgado na cara.
Por volta das 17:15 chegamos ao Centro de S. Cirilo, com toda a gente bem disposta e com a certeza que ganhamos mais dois amigos para as nossas viagens.

Andreas Seufert

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Crónica FAS Imigrantes - 13 de Janeiro de 2013


Saímos de S. Cirilo com cinco imigrantes, para a situação actual de número menor de pessoas no Centro pareceu-me muito.
A tarde estava bonita, com sol um pouco tímido, mas um pouco fresca. Boas condições para passear e conversar  amenamente durante os percursos.
À chegada o Manuel deu uma explicação sobre o edifício e a sua ocupação histórica e actual, referindo também alguns dos presos mais relevantes que por ali passaram, quando era cadeia, naturalmente com relevo para o Camilo Castelo Branco e a sua apaixonada. Os imigrantes mostraram-se interessados pela história do edifício e desses presos relevantes e alguns muito impressionados com o aspecto forte, espesso e austero das paredes e grades. Percorremos a exposição com calma e reparando nas fotografias e máquinas que mais nos despertaram interesse e nas boas vistas sobre o Porto, de que se goza de algumas das janelas.
Regressamos ao Centro e ficamos com a sensação de que as pessoas gostaram e deram por bem usado o tempo da visita.
Francisco Caldas

domingo, janeiro 20, 2013

Crónica Imigrantes - 30 de Dezembro de 2012

Como ultima saída do ano de 2012, fizemos um lanche de despedida do ano que teve como local escolhido os jardins do Palácio de Cristal.
O encontro aconteceu, como de costume, à porta do Centro de S.Cirilo pelas 15h30 onde foram chegando os voluntários que levaram algumas multas para o lanche e se encontraram com os utentes, pondo a conversa em dia enquanto se esperava alguns minutos para iniciar a caminhada. Não houve um grande número de inscrições para este ultimo passeio do ano, no entanto isso não foi impedimento para que tivéssemos uma viagem animada.
Não estando um grande dia de Sol, tivemos bastante sorte com o tempo que nos acompanhou ao longo da tarde, não tendo a chuva que poderia atrapalhar o nosso lanche.
Chegados ao Palácio deslocamo-nos para uma zona com uma vista sobre o rio Douro muito bonita, onde havia algumas mesas onde pudemos montar o nosso piquenique. Desde rissóis e bola até ao frango muito elogiado, acompanhado de algumas bebidas, nada faltou para que todos pudéssemos apreciar a nossa ultima tarde de 2012.
O local escolhido tinha ainda com um parque infantil bastante moderno onde alguns de nós puderam brincar um pouco e contámos também com a presença de alguns convidados de última hora que também quiseram participar no lanche e outros ainda que apenas quiseram conviver e mostrar as suas belas penas.
Caída a noite foi altura de arrumar os sacos e regressar ao centro, fazendo o caminho inverso, mas desta vez com a barriga cheia e com a alegria de termos terminado a ultima saída de 2012 de forma muito positiva. 
No fim de tudo foi uma ótima tarde passada, acabando de forma muito boa o ano e com esperança de termos mais saídas animadas como esta e outras a novos locais em 2013.

Gonçalo

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Sessão de acolhimento a novos voluntários

Olá a todos!

O FASrondas ainda precisa de voluntários para quase todas as suas vertentes!

Desta forma, convidamos todos os interessados a estarem presentes numa sessão de esclarecimento e acolhimento a novos voluntários no próximo dia 13 de Dezembro às 21.15h no CREU*.
Para mais informações sobre o que fazemos, consultem o nosso blog: fasrondas.blogspot.pt e, caso surja alguma dúvida, mandem-nos um email para fasrondas@gmail.com a confirmar a vossa presença!

Contamos convosco!


Até lá,
P'lo FASrondas,

Maria Freitas

*CREU - Rua Oliveira Monteiro, nº 562 - Porto

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Crónica Imigrantes - 28/10/2012

Esta saída tinha como destino o Museu Romântico, situado à beira do Palácio de Cristal, que incluía uma visita guiada. O encontro foi, como sempre, à porta do Centro de S. Cirilo, na qual os voluntários se juntaram a dois utentes que participaram na visita. Apesar do frio que se começava a sentir nesta altura do ano, estava um belíssimo dia de sol, ideal para a viagem que se seguiu.
A viagem seguiu pela Rua de Cedofeita, passando pela rua Miguel Bombarda até chegar à entrada principal do Palácio de Cristal. De lá seguiu-se pela Rua de Entre Quintas, que nos levou diretamente ao Museu Romântico.
Um dos participantes do Centro (foi pela primeira vez numa das nossas saídas) mostrou-se aberto para conversa, estando ativo durante toda a viagem. O mesmo não aconteceu com o outro utente, mas mais por dificuldades de audição que apresenta do que por falta de vontade.
A visita guiada ao Museu Romântico foi relativamente curta, tendo-se centrado principalmente na reconstituição do ambiente vivido pela alta burguesia do século XIX, através do mobiliário, artes ornamentais e alguns objetos do seu antigo dono.
Para aproveitar o belo dia que estava, aproveitamos o tempo disponível após a visita para dar uma volta pelo Palácio de Cristal, visto que os utentes ainda não o conheciam. As vistas sobre o Douro e Gaia foram o que mais sobressaíram e mais impressionaram os participantes de S. Cirilo.
A viagem de volta realizou-se por volta das 17, com chegada ao Centro uns trinta minutos depois. A adesão não foi muito elevada naquele dia, mas foi uma tarde bem passada e creio que ganhamos mais um utente para as nossas viagens.
Andreas

Crónica FAS Imigrantes 18/11/2012

No dia 18 de Novembro, teve lugar mais uma saída dos utentes de S. Cirilo com os voluntários do FAS Imigrantes.
Alguns minutos de conversa na sala comum do Centro permitiram alargar o grupo e motivar os "indecisos" a juntar-se a nós. Assim, partimos num grupo com quatro adultos e duas crianças.
O destino foi a Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, na Rua N.ª S.ª de Fátima. Fomos recebidos por uma excelente guia, capaz de adequar a linguagem à realidade do grupo, receptiva às nossas perguntas e que permitiu até que pegássemos em alguns dos objectos em exposição.
A visita foi acessível para os adultos e para o R., um menino que pode colocar todas as perguntas de que se lembrou! Só o W. é ainda muito novo para se interessar por arte e mostrou-se mais irrequieto do que habitualmente.
No final da visita, pudemos passear no jardim da Casa-Museu. Foi altura para o W. lanchar e o R. correr e jogar à bola.
Foi uma saída relativamente breve, pois o percurso a pé entre o Centro e a Casa-Museu é muito curto. No entanto, foi uma oportunidade para os utentes conviverem entre si e com os voluntários e mais uma tarde bem passada!
Margarida

sábado, novembro 03, 2012

Crónica FAS Imigrante 7 de Outubro de 2012

Esta saída teve como destino o Museu Soares dos Reis.
O encontro aconteceu, como de costume, à porta do Centro de S.Cirilo pelas 10h15 onde se juntaram os voluntários e os utentes que estavam em grande número, tanto externos como internos o que proporcionou desde logo uma viagem bastante animada. Também o facto da óptima manhã de sol que esteve, fez com que a viagem até ao Museu se tivesse passado de rápida e muito agradável. Durante o caminho fomos aproveitando para por a conversa em dia entre todos e conhecer uma ou outra cara nova que marcou presença nesta visita.
À entrada do Museu fomos recebidos por uma amável guia, que nos acompanhou ao longo de toda a visita e nos esclareceu sobre todas as dúvidas e curiosidades expressadas ao longo do percurso.
Começamos pela Exposição permanente do Museu em que pudemos fazer um percurso cronológico pela pintura e escultura portuguesa do século XIX e primeira metade do século XX.
De seguida subimos um piso e dirigimo-nos à ala de joalharia onde se expõem jóias pré-históricas e exemplares de joalharia de várias épocas, como adereços femininos, relógios e caixas de rapé. Uma sala bastante apreciada e comentada pelos utentes e também pelos voluntários, devido à enorme variedade de jóias observadas.
Ainda passámos pelo salão nobre do palácio, onde pudemos ver peças relacionadas com a presença portuguesa no Oriente e também pela sala de jantar em que está exposto um serviço de porcelana chinesa de encomenda (séc. XVIII) e alguns objectos de vidro e prata relacionados com o espaço ou com a época.
Ainda havia mais para ver mas o tempo urgia, e portanto tivemos que terminar a visita para conseguirmos estar em S.Cirilo antes do almoço.
Embora na parte final já fosse notado algum cansaço por parte de todos, de forma geral foi bastante apreciada tanto a visita como algumas peças em particular, observadas dentro do Museu.
Na hora de voltar, foi feito o percurso inverso, desta vez de forma mais apressada, devido à necessidade rápida de chegar ao Centro, mas ainda assim de modo sempre animado.
Mais uma vez tudo correu muito bem, tendo sido uma manhã extremamente bem passada.

Gonçalo

quarta-feira, outubro 03, 2012

O FASRondas precisa das tuas mãos! Queres ajudar?

O FASRondas precisa das tuas mãos! Queres ajudar?
Neste momento estamos a precisar de pessoas que tenham vontade de ajudar, dar um pouco de si e cuidar do outro.Todos juntos poderemos fazer mais e melhor e contribuir para uma cidade mais solidária e fraterna.

Se te identificas com esta missão junta-te ao nosso grupo!

Vem conhecer-nos na sessão de apresentação que se realizará no dia 10 de Outubro, pelas 21h15 no CREU (Rua Oliveira Monteiro, 562 Porto).
Até lá.
FASrondas

terça-feira, julho 31, 2012

Crónica FAS Imigrantes - 22.07.2012

Domingo à tarde, um dia muito bonito e com muito calor. Encontrámo-nos no lugar habitual, à porta de S Cirilo, para mais um dia de partilha e boa disposição.
Desta vez a atividade era o pic-nic que fazemos antes das férias. Contávamos com mais companheiros do que habitualmente, comparando com as atividades anteriores, temos sempre inscrições, mas à última da hora desiste sempre alguém Desta vez, as inscrições foram ultrapassadas por pessoas que apareceram sem se inscreverem.
Fiquei entusiasmada e ao mesmo tempo preocupada, será que as nossas contribuições para o lanche vão chegar para todos? Mas como sempre, ponho o assunto nas mãos de Deus e Ele saberá como nos ajudar a resolver.
Não acompanhei a caminhada até ao Jardim do Covelo, porque levei todas as coisas que reunimos até lá. Cheguei praticamente ao mesmo tempo que os primeiros que decidiram cortar caminho e andar a um passo mais ligeiro. Encontraram outros companheiros que nos aguardavam, e que eu ainda não conhecia.
Levamos tudo para um banco à sombrinha, esperamos que o grupo se voltasse a reunir. Poucas palavras trocadas entre mim e eles, é natural, já se conheciam mesmo bem, eu estava a acompanhá-los pela primeira vez, mas sempre muito simpáticos e cordiais nas conversas.
Grupo todo reunido, há que encontrar um lugar para nós. Como o domingo convidava, o jardim tinha muita gente.
O Manuel, como sempre, explicou-nos que a Quinta do Covelo foi doada à Câmara do Porto e ao Ministério da Saúde com o propósito de ali se construir um hospital para doentes com tuberculose. Mas o ministério da Saúde não usou este espaço, e a Câmara gere o jardim com o consentimento do Ministério da Saúde.
Escolhemos um poço desativado onde a cobertura nos serviu de mesa. Ainda era cedo, alguns foram conhecer a quinta enquanto outros ficaram a tomar conta. Eu fui explorar o lugar com o David, que já não nos acompanhava há algum tempo. As obrigações de finalista assim o obrigavam, mas os nossos companheiros já sentiam a sua falta.
De volta, o pequeno W. já estava numa mantinha a brincar, com a sua mãe. Para o ano que vem, não nos podemos esquecer de levar mantas para todos nos podermos sentar à vontade
O L. começava a trepar uma árvore e outros a jogar a bola. E o convívio começou a brotar naturalmente. O lanche foi partilhado e suficiente para todos nós. Acho que os nossos companheiros gostaram do que conseguimos arranjar.
Ainda houve tempo para um jogo de vólei e de muita conversa pelo meio. Como sempre fico a pensar que os nossos companheiros são mesmo um exemplo, boa disposição e alegria, apesar de tudo.
A tarde terminou, porque tinham que preparar o jantar em S. Cirilo.
O regresso, foi muito animado. Como sempre, alguns vão ficando pelo caminho, para regressarem a suas casas. A conversa sempre franca e participativa. Foi pena não conversar mais com todos. Chegamos depois da hora habitual a S Cirilo, cansados do jogo de vólei e da caminhada, à mistura com o calor.

Agora, quero agradecer a todos os voluntários que este ano acreditaram nesta vertente, apesar dos altos e baixos, o balanço é positivo. Espero que concordem. OBRIGADA.

Valentina

terça-feira, julho 17, 2012

Crónica dos Imigrantes - Julho

Imigrantes - Visita ao museu de Arte Sacra.
Neste sábado, 7 de Julho, os voluntários disponíveis apareceram em S. Cirilo para a visita ao museu de Arte Sacra. A manhã esteve nublada e havia alguma ameaça de chuva, o que associado a uma alteração de data já depois de feitas as inscrições, deve ter sido a razão para ter aparecido um número baixo, pois havia mais interessados. Ao todo, meia dúzia, dois inscritos e quatro voluntários. Não conseguimos perceber dois nomes na lista e não foi possível saber quem eram, por isso, saímos com um pequeno atraso de tolerância para ver se chegavam.  O nosso percurso para o centro é pela rua de Cedofeita, por onde se vai conversando. O P. vai sempre destacado à frente. Numa analogia ciclística pode dizer-se que vai em fuga uns bons metros à frente do pelotão, acompanhado por um de nós. Desta vez havia uma explicação, estava previsto encontrarmos o L. na Praça dos Leões e a hora de encontro era pelas três. Com o grupo aumentado, descemos os Clérigos e subimos para o largo da Sé. Chegamos à igreja de S. Lourenço, mais conhecida por igreja dos grilos, descendo as escadas graníticas e que nos dão a sensação de chegarmos à igreja pelo telhado. Esta igreja foi construída pelos jesuítas para criarem um colégio no Porto, com as vicissitudes da história foi passando de mãos e passou a ser conhecida por igreja dos grilos por ter pertencido aos frades descalços de S. Agostinho, conhecidos por frades-grilos por terem casa em Lisboa no lugar do Grilo. A visita ao Museu de Arte Sacra, em que predominam imagens de madeira e pedra policromadas, à igreja com um espectacular altar em talha dourada e um órgão ibérico e ao pequeno museu de arqueologia agradou a todos. Fizemos a fotografia de grupo nas escadas da entrada e espreitamos Gaia e o rio Douro do terreiro lateral. Regressamos percorrendo algumas das ruas estreitas da Sé e fazendo o restante percurso em sentido inverso. A S. Cirilo só chegou o Manuel, porque o grupo começou a reduzir-se logo em S. Bento e os voluntários não o acompanharam nos últimos metros.
Francisco

terça-feira, julho 10, 2012

FasFamilias - crónica de Abril

Numa época cada vez dominada por um certo comodismo egocêntrico, onde os valores se perdem e as prioridades se invertem, escasseia o espaço para a solidariedade e o altruísmo.
É nesta sociedade desenfreada pelo materialismo e pautada pela indiferença que os problemas sociais se avolumam a um ritmo vertiginoso, fruto de uma conjuntura socioeconómica que se tem vindo a agravar. As assimetrias sociais acentuam-se, as carências aumentam e a capacidade de resposta do estado social vai diminuindo, como vão também diminuindo as expetativas daqueles que se sentem em situação de desespero e que são cada vez em maior número.
Nunca um gesto solidário foi tão preciso e fez tanto sentido. E foi por isso que decidi dar um pequeno contributo e levar até à B. um pouco de carinho, amizade, calor humano e equilíbrio emocional. Em troca e de uma forma tão reconfortante, recebi o seu sorriso e todos nós sabemos como é belo e gratificante o sorriso de uma criança! A B.… uma menina com necessidade de apoio escolar, mas onde o apoio emocional se torna ainda mais urgente.
Nem sempre foi fácil conciliar a minha vida pessoal com esta tarefa a que me propus levar por diante. Contudo, há dias (e devem ser muitos) em que temos de colocar os nossos problemas e as nossas tarefas em segundo ou terceiro plano, porque o mundo não gira à nossa volta. E como este mundo é ingrato para tanta gente!
E é por isso que é tão importante deixar na nossa agenda espaços solidários que nos trazem um retorno altamente positivo. Aqui o tempo é ganho, não perdido…
Em todo este percurso ao lado da B. destaco um dia que se tornou especial pela diferença. Era o dia do seu aniversário! Aos poucos, fui-me apercebendo que, mais do que o "a e i o u", uma boa surpresa no seu aniversário era extremamente importante! Assim, apareci de surpresa na casa da B. com um bolo de aniversário e umas prendinhas… E deste pequeno gesto, um bonito e grande sorriso se rasgou... O seu ar traquina frequente nas sessões de apoio, tornou-se num ar meigo e feliz!
E com a felicidade daqueles que se vão tornando queridos para nós, vamo-nos enriquecendo como pessoas e vamos transformando os nossos dias agitados em dias especiais… Vamos percebendo o quão fácil é, fazer acontecer momentos de felicidade na vida daqueles a quem as adversidades os impede de crescer em harmonia e tranquilidade. Em troca, vivem "paredes meias" com experiências violentas e traumatizantes que deixam marcas irreparáveis.
E como é bom sentirmo-nos orgulhosos, dando um pouco de nós! São os pequenos contributos individuais que formam um todo que poderá fazer toda a diferença na recuperação de muitos sorrisos!
E é esse teu encantador sorriso, B.… que guardo dentro de mim! Não me lembro de te ter dado nada, o que sei … é o quanto recebi. Obrigada!

Cristina

FasFamilias - crónica de Maio

Hoje, na reunião mensal, foi-me pedido que escrevesse a crónica de Junho. Apesar de não ser particularmente dotada para a escrever achei que seria uma boa forma de partilhar a experiência que tenho tido no FAS.
Assim que cheguei a casa comecei a escrever a crónica. Porquê a rapidez? Por esta reunião, à semelhança daquelas que tive oportunidade de ir, são no mínimo inspiradoras. Há um ambiente de motivação que contagia, que anima!
Entrei no Fas há relativamente pouco tempo. Depois de uma breve passagem por um caso complexo, de apoio escolar, foi-me apresentado um novo caso de apoio escolar, em que na companhia do Nuno, iria ajudar a T. e o R. Fiquei contente porque me pareceu que seria um tipo de apoio que poderia prestar com alguma facilidade.
 A T. é uma adolescente encantadora, cheia de vida e muito simpática. Começou motivada, o que associado ao facto de ser inteligente e perspicaz, me fez pensar que seria muito fácil obter bons resultados. Não foi sempre tão fácil. Tivemos momentos muito gratificantes mas outros menos animadores, pela falta de motivação que por vezes manifestava. Apesar de ter evoluído muito, não conseguiu passar de ano. Confesso que o resultado me deixou algo frustrada, pois não correspondia à minha expectativa inicial. Mas também isto foi um motivo de aprendizagem,  para mim e para a T. Eu tive que ajustar expectativas e acredito que o que conquistamos em conjunto, apesar de não ter sido "suficiente", há-de ser útil.  A T. está mais motivada do que nunca para recuperar o tempo perdido no próximo ano.
Devo confessar que não me voluntariei no FAS pelos motivos mais altruístas. Não foi por me sentir particularmente inspirada ou por que tinha a certeza que podia ajudar alguém, porque de facto não sabia. Penso que, na verdade, foi uma tentativa de me ajudar a mim própria. Precisava de relativizar os meus problemas, de entrar em contacto com uma realidade diferente. Aquela de tantas pessoas que ignoramos durante anos ou até durante uma vida inteira. Foi este motivo, que retrospectivamente considero egoísta, que me levou a um caminho que tem sido tão atraente.
Noutro dia dizia a uma amiga, a propósito das visitas, que aqueles eram momentos únicos, em que entrava numa dimensão diferente, em que as "pequenices" da rotina do dia-a-dia não têm qualquer importância, ou qualquer espaço de antena nos meus pensamentos. São momentos de trabalho com eles, em particular com a T., mas também de convívio, de trocas de experiências, de muita observação que resultam numa verdadeira admiração por aquelas pessoas que passaram a fazer parte da minha vida. Por isto, porque a T. o R., o J. e a L. passaram a fazer parte da minha vida, eu sou, sem dúvida, uma pessoa mais feliz.
Até breve,
Teresa

Crónica dos Imigrantes 27 de Maio 2012

Em dia de aniversário da conquista da Taça dos Campeões Europeus pelo F.C.Porto em Viena  contra o Bayern München (27 de Maio), a visita da vertente de imigrantes foi precisamente no estádio do Dragão. Mas tal coincidência de datas foi um puro acaso.
A adesão de utentes do centro de S. Cirilo foi bastante elevada, motivada certamente pelo interesse pelo denominado "desporto rei" que é o futebol. E, como fomos descobrindo ao longo da visita, nem todos os participantes eram portistas (tal como acontece com alguns dos voluntários), mas isso não impediu o interesse pelo estádio.
A saída do centro de S. Cirilo foi por volta das 14:30 e desta vez a viagem não foi a pé, mas sim de metro, devido à grande distância que separavam a origem e o destino. O grupo FAS Rondas contribui para as viagens de metro dos utentes de S. Cirilo, tal como para os bilhetes de entrada para o estádio deles. A visita estava agendada para as 15:30 e com duração prevista de uma hora. Nenhum destes horários foi cumprido. A visita começou com quase uma hora de atraso e durante mais 45 min do que previsto, principalmente pelo facto de a visita ter cerca de uma centena de pessoas, ao contrário do máximo estipulado de 45 pax.
Durante a espera às portas do estádio existiu tempo para confraternizar, atualizar conversas passadas, troca de fraldas do nosso membro mais jovem (que, mais uma vez, portou-se lindamente) e, como é óbvio, falar de futebol. E depois de muita espera (as conversas começavam a cessar) a visita iniciou-se.
No interior do estádio começou por falar-se sobre a inauguração deste, sobre as "regras" de conduta para os adeptos em dia de jogo, passou-se pelo camarote presidencial, no qual estavam expostos dois troféus da época anterior, e explicaram as várias seções no interior (desde os restantes camarotes até às bancadas dos super dragões). Ainda se visitou a sala de imprensa, os balneários destinados às equipas visitantes e a sala de homenagem, na qual estava (excecionalmente) exposta a taça dos campeões europeus de 1987.
Durante esta visita ainda deu tempo para umas pequenas picardias entre utentes de clubes divergentes (nada de anormal no mundo futebolístico). Alguns tiveram que abandonar a visita mais cedo (não se esperava que fosse atrasar tanto) e, por volta das 18, iniciou-se o regresso (de metro) para o centro de S. Cirilo. O cansaço espalhava-se por todos de forma que a viagem foi calma e com uma comunicação bem mais reduzida do que na ida.
Apesar de a organização do lado do F.C.Porto não ter sido a melhor, predominam os pontos positivos: grande adesão do lado dos utentes, interação elevada entre utentes e voluntários e também entre utentes apenas. Esperemos que se mantenha assim!

Andreas

segunda-feira, junho 25, 2012

Crónica das Aldeias – 14.05.2012

No local do costume e à hora do costume lá partimos para as nossas aldeias…rumo ao Marão!
Estávamos com um dilema, aonde almoçar? O dia começou de chuva, mas como a esperança é a última a morrer, achamos que o S. Pedro iria ajudar-nos e dar-nos-ía um dia melhor…Por isso, arriscamos e fomos para o parque das merendas.
Arriscamos bem… sem chuva, uma excelente refeição partilhada e por fim o cafezinho no bar do parque.
De lá, dividimo-nos para as respectivas aldeias, eu fui com a Ana para a nossa aldeia – Basseiros.
Iniciamos a nossa visita na Sra. Hermínia, infelizmente ela não estava…ficamos a saber depois pelo filho que ela tinha ido para Vila Real!
De lá, fomos para a D. Celeste, batemos à porta… chamamos… e nada, nem sinal, deve estar para o campo pensamos nós.
Estávamos com pena….mas, continuamos o nosso caminho e fomos visitar a D. Maria. Será que está cá fora? Não, não estava… Estava deitada! Disse-nos que tinha estado lá fora de manhã. Muito bem, tem que fazer exercício, dissemos-lhe.
Estávamos numa amena cavaqueira, quando de repente, surpresa! Tivemos a visita da D. Celeste, ficamos todas contentes e continuamos na conversa...
A D. Celeste teve que ir embora, tentamos persuadi-la a ficar mais um bocadinho, mas disse que não podia e que tinha que voltar aos seus afazeres.
É uma pessoa muito energética, não consegue estar quieta muito tempo, é muito engraçada =)
A D. Maria continuou a contar-nos as suas peripécias do dia-a-dia e do passado, foi muito agradável.
O tempo passou depressa e estava na hora de partirmos para a nossa última visita, por isso despedimo-nos da D. Maria – até à próxima!
Próximo destino: a casa da D. Dulce, que fica situada numa colina com uma vista espectacular, mas que requere um bom esforço para lá chegar =)
Tivemos a 2ª surpresa do dia, fomos recebidas com cerejas a serem colhidas directamente da cerejeira para nós ….que maravilha! Como sempre, muito acariciadas, são uma simpatia! Conversamos sobre a crise, o tempo, a política…vários temas e sempre a comer cerejas!
Estivemos na conversa com a D. Dulce, que nos contou as suas maleitas, que são muitas, infelizmente =(
Colheram mais cerejas para levarmos e partilharmos com o grupo!
Com pena, despedimo-nos e partimos para Bustelo.
Estava na hora da partida, reunimo-nos, trocamos experiências e partilhamos cerejas… Foi um dia bem passado =)
Obrigada S. Pedro por nos teres dado um bonito dia…
Feitas as despedidas voltamos ao Porto!

Raquel

Crónica Imigrantes – 17 de Junho de 2012

A saída da vertente Imigrantes de dia 17 de Junho teve como destino o Museu Militar. À partida de S. Cirilo, o grupo era composto por seis voluntários e quatro participantes (três adultos e o pequeno W., no seu carrinho de bebé). Tínhamos recebido o pedido para que um grupo de sem-abrigo participasse na visita, juntamente com os utentes do Centro. No entanto, talvez pelo céu nublado de Domingo, nenhum elemento deste grupo compareceu em S. Cirilo à hora combinada. No percurso pela Rua de Cedofeita, encontrámos uma utente externa do Centro, que nunca tinha participado nas saídas do FAS e que aceitou o convite para se juntar a nós.
O percurso até ao Museu Militar é longo e fez-se a conversar, sendo já evidente a confiança entre voluntários e participantes habituais. A O., que participava pela primeira vez nas nossas saídas, mostrou-se muito disponível e interessada, integrando-se com facilidade no grupo. No Museu, começámos por visitar a grande colecção de soldadinhos de chumbo. Estes representam Exércitos de todo o mundo e de várias épocas, desde os actuais Exércitos ocidentais, a Exércitos da Antiguidade, tribais, Egípcios… O detalhe das figuras e os seus trajes característicos, bem como os animais representados (dos cavalos aos elefantes e camelos) despertaram o interesse dos participantes. O edifício do Museu, na rua do Heroísmo, data do final do século XIX e está profusamente decorado com estuques, muitos característicos da nossa cidade e que também foram um ponto de interesse da visita. Para além dos soldadinhos de chumbo, o acervo do Museu inclui ainda uniformes militares de várias épocas, assim como uma extensa colecção de armas. A peça que mais gostaríamos de ter visto era a Espada de D. Afonso Henriques, mas esta encontra-se temporariamente emprestada a outra instituição. Ainda assim, no jardim do Museu, pudemos ver a estátua do primeiro Rei, com quem a A. quis tirar uma fotografia.
O regresso a S.Cirilo fez-se por um caminho um pouco diferente, por sugestão do P., passando pela Trindade e Praça da República. Alguns utentes separaram-se do grupo ao longo do percurso, indo directamente para suas casas. Acompanhámos os dois utentes internos a S.Cirilo, desafiando todos a participar na próxima saída.
Margarida

segunda-feira, junho 04, 2012

Crónica das Aldeias – 14.05.2012


De letra a letra consegue-se uma palavra, de palavra a palavra escreve-se um texto na qual a sua ação mágica atinge a sinergia de cada ser. Esta possibilita sensações imaginárias que nos levam ao mais profundo mundo criativo da nossa vivência. Aproveito a palavra "vivência" para começar a minha crónica da visita às aldeias no dia 14 de maio de 2012.
A visita começou com um dia soalheiro e quente. Os 11 voluntariados exalavam alegria que foi transmitida de elemento a elemento e às nossas queridas senhoras. O almoço foi transformado em piquenique, no Parque de Merendas. Este fumegava um espetro de cores desde o vermelho, castanho, amarelo e verde que acompanhava com as diversas conversas que fluíam no ar. A temperatura à hora de almoço indicava que a tarde seria quente e nada de aventuras fora de casa. Após um cafezinho, o grupo separou-se pelas respetivas aldeias de Ansiães, Basseiros, Bustelo e Candemil. Eu e a Sandra Cardoso iniciamos a visita às nossas Senhoras, Tia Aurélia e Tia Alda de Candemil, com grande disposição e dedicação, principalmente a Sandra pois estava com receio de não encontrar a Tia Alda. Na última visita da Sandra, a Tia Alda estava à espera de uma resposta para ser encaminhado para um lar.
A primeira visita foi na casa da Tia Aurélia, estava muito bem disposta e à nossa espera. Durante a visita falamos sobre o S. Gonçalo de Amarante, desde a sua origem até à criação da sua crença, do padre da aldeia, da sua família e amigos. Depois desta conserva fomos dar um passeio pela Aldeia. Fiquei muito admirada com a força e vivacidade da Tia Aurélia! O passeio decorreu com um passo pequeno e firme onde aprendemos, principalmente eu, que os malmequeres tem a designação de "Bons dias" e os jarros "Copos de leite" e apanhamos alecrim e loureiro. :)! Denotei que a Tia Aurélia é uma pessoa muito querida na aldeia. O passeio acabou na casa da Tia Alda, entramos as três para fazer companhia e encontramo-la de pé e um pouco abatida. Estava bastante doente e tinha acabado de chegar da casa de uma prima, a qual a tinha ajudado a curar uma "valente" gripe. Falou um pouco da sua semana, das suas angústias e deambulamos pelas suas recordações e desejos. Despedimos de ambas e a Tia Aurélia, ainda ficou um pouco a fazer companhia à Tia Alda, sendo um apoio nas suas horas de solidão.
Após a visita, encontramos os restantes voluntários na aldeia de Bustelo para o lanche e partilharmos fatos e sensações que decorreram durante a visita deste sábado. Penso e, certamente a Sandra partilhará comigo, que a melhor sensação desta visita foi encontrar a Tia Alda. A todos os voluntários quero expressar o meu obrigado pelo à-vontade que me fizeram sentir nestas três últimas visitas. Uma excelente semana para cada um de vós!
Luísa Castro - Candemil

segunda-feira, maio 14, 2012

Crónica da ronda da Boavista 29.04.2012

Compromisso.
Enquanto voluntários, enquanto cidadãos, enquanto trabalhadores ou estudantes assumimos compromissos, compromissos perante outros e perante nós mesmos, porque de nada adianta assumirmos um compromisso com outros quando não assumimos esse compromisso connosco.
O compromisso e a dedicação a um projecto está proporcionalmente ligado à nossa motivação, motivação essa que podemos trabalhar e devemos informar os que nos rodeiam quando começarmos a sentir a desmotivação para que sejamos ajudados.
Isto porque desistir de algo que gostamos nunca é fácil mas dedicação sem motivação também não resulta e estaríamos a prejudicar mais do que ajudar.
Compromisso, partilha, dedicação, alegria, confiança, diálogo... palavras tão presentes no nosso dia-a-dia e nas nossas rondas. Cada uma delas nos faz pensar no que fazemos e todas elas podem ser resumidas numa só: Voluntário.

Mónica Vieira