Crónica de 23.07.06 (Sta. Catarina)

A nossa ronda teve a participação da Mafalda, da Ana Ilharco Dias, da Ana Pinheiro, do Filipe e de mim.

Começou em frente à residência dos Jesuítas com a preparação de sanduíches de marmelada para distribuir em sacos no Aleixo. Já partimos tarde, portanto.

No primeiro e habitual local, lá estavam sr. Z e companheira, D. E. e sr. F. e, ainda, um novo sem-abrigo. A D. E. estava mais animada do que a média das últimas vezes. Ficou radiante foi quando, pouco antes de nos irmos embora, chegou o seu muito querido filho. Ficámos a conhecê-lo pessoalmente, depois de já tanto dele termos ouvido falar.

O novo senhor estava com o sr. Z. Tivemos uma amena cavaqueira sobre aquilo em que já trabalhou, a sua família e o que o faz estar ali.

O casal Z. continua apaixonadíssimo. Foi muito bom sentir o entusiasmo da D. M. a falar da sua relação e de como era bom ter alguém em quem se pode confiar.

Tínhamos o contacto de um casal que se tinha cruzado com uns de nós que andaram na rua com os Médicos do Mundo, na 2ª-Feira passada. Telefonámos-lhes e encontrámo-nos com eles na rua, num banco. Vivem numa pensão e são de St. Tirso. Ambos têm história de família e filhos de quem se separaram para estarem juntos. Combinámos para na próxima ronda nos encontrarmos no mesmo local à mesma hora.

Seguimos para a nossa paragem final. Lá distribuímos os sacos, nos encontrámos com a outra organização que também faz rondas ao Domingo e ouvimos as palavras daquele sem-abrigo: “É muito importante aquilo que fazem, sem receberem nada material em troca. Eu se pudesse ajudar uma só pessoa, tinha consciência que contribuía para um mundo melhor.”

Oração final com a ronda da Boavista, também muito animada.

Ainda me encontrei com a ronda da Areosa junto da D. I., do sr. M. e do sr. J. O sr. M. estava demasiado expressivo e a equipa estava separada: Mulheres para um lado com a D. I. e homens para outro com os restantes. É para mim um final sempre significativo, como que um regresso às origens, já que a equipa da ronda da Areosa, conhecida como “A Presidencial”, é a minha equipa.

Esta é também, para mim, uma crónica significativa, pois é a primeira que estou a publicar como bloger do nosso blog…

Beijos e abraços.