segunda-feira, julho 17, 2006

Crónica da Ronda de 09.07.2006 (Batalha)

Iniciamos com a oração marcada com o simbólico Cristo sem braços descrito pela Mafalda.
Saímos eu, a Inês, o Fernando e o Luís.
1ª Paragem: Em Carlos Alberto o Sr. M. não estava em casa mais uma vez.
2ª Paragem: Na Rua José Falcão o P. estava bastante sonolento e apático, ainda a recuperar do “acidente” que teve há poucas semanas. Foi necessário puxarmos por ele, animá-lo. Depois já tinha conversa para resto da noite. Sr. M. é o novo vizinho do P., é toxicodependente. Está à espera de entrar num Cat, falou com o Fernando.
3ª Paragem: Sr. F. acordou ao nosso chamamento mas não quis conversa embora desta vez falasse português (estava mais sóbrio do que o habitual)!
4ª Paragem: Encontramos o Sr. D. a dormir sentado. A tosse não o larga. Pouca conversa principalmente para assuntos que não lhe interessam. Recusou a nossa ajuda para lhe fazermos a “cama”, apenas aceitou o saco.
5ª Paragem: Próximo do mercado Ferreira Borges, nova paragem, estava o Sr. J. A. acompanhado da sua Trip – uma pequena cadela preta. Estava apressado para ir dormir pois a loja onde pernoita abre cedo. Marcamos novo encontro.
Quase estivemos para fazer a restante ronda a pé porque o carro da Manela não queria sair da Ribeira!
6ª Paragem: O Sr. J., despertou logo á nossa chegada, sempre muito satisfeito por nos ver. Mostrou-nos que a sua perna já está quase boa correndo descalço pela rua acima. Combinei com ele nova visita à loja do cidadão para resolver o problema da certidão que teimava em não chegar ao destino. Ficou triste quando lhe dissemos que o repórter da RTP já não viria visitá-lo.
Distribuímos 6 sacos.
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Segunda-feira encontrei-me com Sr. J. no sítio combinado. Pareceu-me um pouco desanimado. Queixou-se de dores na perna. Planeávamos a tarde quando me disse que não tinha os documentos necessários com ele e precisa ir buscá-los. Fomos até às traseiras do Millenium da Praça D. João I (esconderijo dos ditos) e pediu-me para esperar á entrada. Assim fiz até me cansar, ir procurá-lo e verificar que havia uma saída por outro lado. Não o vi mais…

São Moura