sexta-feira, dezembro 02, 2005

Crónica da ronda 27.11.2005 (St.ªCatarina)

Oito recrutas no jeep da Mafalda (eu, Mafalda, Luís Pedro, Rui, Raquel, Sílvia, Nuno Botte – que nos acompanha neste período em que está de férias – e a Joana Inês, que agora começou as rondas), bem apertadinhos, e estava montado o esquadrão para a ronda de St.ª Catarina. Desta vez fomos carregados com lanches, pizza, bastante café e também leite quente, muito apropriado para o frio que se começa a sentir nestas noites.

A ronda começou pela Praça de D. João I onde encontrámos dois sem-abrigo junto ao Palácio Atlântico (Millennium) que agora começaremos a visitar. Do outro lado da Praça, já em Sá da Bandeira encontrámos um outro personagem que respondeu de forma singular ao “boa noite!” do Nuno: “Que horas são? [eram 22:45] Ah, não quero nada.. tivessem vindo mais cedo. Quero dormir que amanhã tenho de estar a pé às sete. E não deixem para aí comida que os drogas levam tudo.”

Chegados a St.ª Catarina, parámos junto ao ViaCatarina, onde as meninas encontraram o sr. Z. (que lhes falou da filha de 24 anos) e nós, rapazes, o sr. P. (radiante com o novo trabalho na construção civil em S. Pedro da Cova, deliciado com o bolo de amêndoa feito pela mãe do Luís Pedro e com as lojistas que iam passando por nós ao fechar do shopping).

Seguiu-se o encontro com a D. E. e o sr. F.. A primeira, passe a imodéstia, encantada comigo, recebeu-me com beijos e abraços. “Ai, o Carlos! O meu namorado!” Já o segundo estava um pouco debilitado após um incidente com alguns jovens que o agrediram na noite anterior. O sr. M. desta vez não apareceu.

Acima encontrámos a T. que, mais uma vez, nos falou daquele mundo tão especial onde vive. “Ya sabes que soy una bruja muy especial.. mira este feitizo que te voy a hacer..” Ficámos também a conhecer o R., acompanhado pela sua guitarra e um tambor. O P., o alemão, é que nem acordou.

Passámos ainda no Carregal para a Raquel finalmente conhecer a Aninhas a quem dará explicações. Não vimos viv’alma, apenas lixo no chão que denunciava a passagem da ronda do Fernando. Soubemos, posteriormente, que terá aí havido zaragata, tendo tido o próprio Fernando de intervir para restituir a ordem e a tranquilidade. Com este imprevisto acabámos por aparecer no Aleixo com uma boa meia hora de avanço, onde esperámos (os oito dentro do carro, algo suspeito naquelas paragens..) pela chegada da camioneta do Horácio para começar as nossas funções.


1 comentário:

Anónimo disse...

Cuba esta a ser fantastico!!Estou sorridente de saber que tudo corre bem desse lado do atlantico :)
Forca para todos
PS - o teclado ca e estranho ;)