Depois da reunião no CREU, onde ficamos com contactos valiosissimos, partimos para as paragens do costume.
Na Sé, nada de nada... Será que o Sr E. continua internado? Terá a assistente social do hospital orientado o senhor? A esclarecer nos próximos capítulos...
Em Alexandre Herculano, para nosso espanto, ninguém na "vivenda"! Depois de umas apitadelas, lá apareceu o J., vindo do "apartamento" em frente. Continua a dormir no prédio abandonado. Já tem a certidão de nascimento mas está preguiçoso, ainda não foi tratar do BI. Está a precisar de energia!!
Apareceu também o M.. Continua na pensão. Está a trabalhar num restaurante em Matosinhos, almoço e jantar incluídos; já lhe pagaram a 1ª semana de trabalho; adiantou algum na pensão e guardou o resto; está de olho num apartamento lá prós lados do restaurante, dentro do orçamento. É bom vê-lo com projectos!
O J. e a C. trouxeram boas notícias! Estão numa pensão graças à assistente social. A C. está a trabalhar num restaurante ali perto, gosta do ambiente e de estar activa outra vez! O J. está à espera de resposta de vários sitios onde se mostrou interessado. Que continuem nesta boa onda!
O ZC, que já conheciamos da Sé, também veio ao saquinho, ao cafézinho e a dois dedos de conversa. Está tb no prédio abandonado, assim como mais uns 7 ou 8. Parece que a maioria deles são toxicodependentes. Mandamos recado para descerem todos os que quiserem na próxima semana.
O E. e o A. não estavam. Foram durante 10 dias pró CAT. Rezemos para que lhes corra bem!
Entretanto tivemos visita de 2 caras novas. Uma delas foi tão rápida que nem deu pra nos lembrarmos do nome. É conhecida do J. Foi buscar o saco e pirou-se. A investigar na próxima ronda...
A T., de 30 e poucos anos mas com aspecto de mais alguns, veio de mansinho, bebeu o café quentinho e,depois de ver que eramos malta porreira :-), contou-nos algumas desventuras da vida. Uma relação complicada com a mãe, um casamento que correu mal, consumo de drogas, 2 filhos que estão sob a custódia da avó e que não pôde ver no fim de semana porque a mãe "não estava prá aturar"... Chorou, purgou um bocado a revolta e a tristeza que a consomem... Insiste em ajudar alguns "amigos", mas tem-se esquecido dela própria. Tentamos fazê-la ver que vale a pena lutar, que ela vale a pena! Vai aparecer na missa; lá estaremos pra lhe dar força!
Seguimos para o Silo. P. e R.? Nem vê-los! Lá estão as mantinhas e os seus haveres. Já não estamos com eles há 2 semanas. Como andarão? Será que o P. continua com vontade de mudar de vida?
Nas traseiras, estivemos com o Sr J. e o N.. A D R. estava com dor de dentes, nem aceitou um cafézinho. O Sr J. pediu ajuda com papelada (quer renovar o BI). Perguntamos acerca do emprego. Respostas evasivas... O N. vai passar o Natal à aldeia com a família; vem uma tia buscá-lo. Mas não vai para ficar! O fascínio deste rapaz pela Invicta vai trazê.lo de volta já para a passagem de ano! Apesar de benfiquista, lá continua a arrumar carros nas Antas, com o "pai adoptivo".
O M. estava a "namorar" (quem foi á reunião sabe ao que me refiro). Deixamos-lhe o saco e seguimos para o Aleixo, onde voaram os restantes...
Oramos por 3 almas que se foram...
E marcamos rendez-vous para a próxima 4ª, na Trindade.
Até lá, Renata.
1 comentário:
Gostei, Renata!
Beijinho!
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