Crónica da Aldeia (22/07/2006)

Apesar de tarde (11h), os ensonados – e talvez por isso, muito bem dispostos, Rui, Jorge, Tiago, Daniel, São e eu, rumámos mais uma vez à “aldeia”.
Depois dos preparativos de um teatro de marionetes mudo (para quando um FAS Peças?) e de uma boa cabritada no restaurante (só mesmo para meter inveja – nenhum de nós gosta de cabrito), o Jorge, o Tiago e eu fizemos as visitas de Candemil, enquanto os restantes visitaram Bustelo.
Desta vez esquivámo-nos com sucesso ao chá da Dona A., em troca uma visita conjunta (o costume) à Dona C. A sabedoria de vida a emanar dos diálogos entre as duas – que acrescentar, que dizer quando se é tão novo, se viveu tão pouco? E alguns apontamentos deliciosos, como saber que era o falecido marido da Dona C quem cortava o cabelo “àquele cantor famoso que até já foi tocar a Lisboa e à televisão” – aos poucos chegámos lá, era o Rui Veloso de quem falava. Soubemos ainda que a distribuição de refeições ao domicílio corre bem, apesar de ainda poucos, os visitados.
Encontro com a Dona A, passeio até casa dela onde tinha todas as flores e todas as árvores para nos mostrar. Fugimos, o sol queimava a cabeça.
Em Bustelo já os outros acabavam o teatro, feito de cartolina e alguns pedaços importantes da vida da Dona E. Uma grande prenda recebida com igual gratidão. Enquanto estes seguiam para a Dona C, nós tirávamos o Sr. A da poltrona para uma caminhada de alguns metros pelo paralelo – refira-se o custoso que foi, por não o fazer havia muito.
Reunidos no carro do Tiago seguimos para o merecido e saborosíssimo mergulho no rio. Uma tarde memorável nesta despedida da “aldeia”.
Até Setembro!