Era perfeitamente plausível começar esta crónica com um “Naquela noite” ou talvez ainda um “Chovia”... Mas hoje, talvez pelo atraso descomunal na escrita e consecutiva entrega desta crónica (desculpa joão :=) ) pensei em, ou pelo menos tentar, escrever algo diferente.
Encontrei este poema que penso que descreve um sentimento que os nossos amigos devem partilhar :=) Deixo as interpretações para o(s) leitore(s) :=) Espero que gostem !
Chuva
São estes os dias que correm,
qual vento de tristeza cortante,
em que a chuva parece amar-me,
e vagueiosem rumo.
Procuro uma felicidade que não existe
ou terá existido ?
Até que sinto um bom calor no rosto,
uma luz terna no meio da solidão.
Da multidão.
Os meus olhos perscrutam essa luz.
Quando te olhei, o vento mudou.
Quem és ?
Como, quando e onde ?
Estendo a minha mão trémula,
E desvaneces...
Oh Vida de Sonhos e Ambições,
Regressa e vem empurrar-me para ti,
Qual imperial resgate
desta minha tirana...
Solidão.
Gabriela Soares
1 comentário:
Inspirador no mínimo :)
--
o moskito
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