No Domingo tivemos mais dois elementos novos. No anterior já tínhamos tido um. É sempre muito bom quando há adesões de pessoas, que procuram uma forma de exercer voluntariado, se identificam connosco e se juntam a nós!
Para o nosso percurso, saímos eu a Maria, a D. S. e o sr. J. A primeira paragem é a mais confortável: Em casa da D. S. Como combinado na passada semana, tivemos a nossa sessão de ginástica, orientada pela D. S. Ela tinha ficado de treinar durante a semana. São recomendações médicas, que lhe custa cumprir, mas que a animam muito quando vence aquela preguiça inicial. A D. S. está sempre preocupada com as pequenas cobras que lhe aparecem no quintal e em casa. Na realidade, aquela casa com mau tempo não tem condições nenhumas. Lamentou-se de lhe terem interrompido aquele tratamento que a levava todos os dias ao hospital e a conviver com outras pessoas. Tem-se sentido só, desanimada e pior das suas maleitas, claro está.
Levámos o sr. J. a casa, sempre a agradecer-nos o incómodo. Ainda passámos no clube de vídeo, mas nada. Seguimos, então, para o prédio abandonado.
O prédio depois de ter sido entaipado e revestido com uma rede, passou a ter dois vigilantes em permanência. Os nossos amigos é que tiveram que o abandonar: Já lá não está ninguém a “viver”; O prédio vai ser reconstruído. No entanto e como tinha ficado assente na semana passada, lá estava o sr. J. M. com um amigo, no local habitual. O amigo é de origem de leste, mas já não está no seu país há 15 anos. É muito simpático e disponibiliza-se para fazer uns biscates relacionados com pintura de construção civil. Estivemos um tempo a falar sobre actualidades e a vida de cada um deles. O sr. J. M., continua muito animado e encaminhado no tratamento.
Na rotunda pegámos no sr. M. e partimos à procura do sr. J e da D. I. O sr. M. tem sido impecável: Custa-lhe um bocado a levantar-se (já deviam ser 00:30h), mas vem connosco, sempre, de muito bom grado. Ele tem um coração enorme. Vê-se mesmo que é óptima pessoa. Sinal disso é tanta gente o conhecer e gostar tanto dele.
O sr. J. não reagiu ao nosso chamamento: Pelo que diz o sr. M., é propositado. A D. I. ainda não estava recolhida. Cheia de esquemas, lá tomou o café com leite comigo e com o sr. M. Para desviar as atenções começou a falar do sr. M. e de como ele estava mudado: Desde que a Joana deixou de fazer as rondas que ele deixou de beber tanto; Tem tomado é muitos cafés, o que não lhe faz nada bem, até porque nunca foi seu hábito.
A ronda acabou em frente à casa da Maria, com um Pai Nosso.
Todos os nossos amigos (como tu dizes, Daniel), mandam imensas saudades para a Joana e o Daniel, ansiando pelo seu regresso no Natal.
Um abraço.
1 comentário:
Tenho tantas saudades...adoro ler as ´crónicas...O sr M é um amor...n o deixem beber tanto cafe por favor...beijinhos gigantes...ja falta pouquinho p tar ai outra vez...**juzinha
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