sexta-feira, outubro 27, 2006

Crónica da ronda de 22/10/06 (Batalha)

A simplicidade como decorre a nossa vivência, dita muitos dos actos por nós
expostos. Foi no passado domingo que a ronda da Batalha se encontrou para
tentar fazer aquilo que mais anseiam: ajudar, simplesmente.
Composta pela Manuela, Inês Bessa, São, Luís e pelo novo membro Francisca, a ronda iniciou o seu percurso, começando pelo sempre carismático Sr. D. Este senhor de já avultada idade faz parte daquelas pessoas que nos conquistam pelo seu mau-humor, que de tão mau, quando o deixa de o ser, passar a ser exclente. Assim, cada vez mais o Sr.D. tem-se mostrado mais simpático e conversador. Apesar disso, notou-se uma certa tosse, consequência do mau tempo que se fez sentir nessa semana, por toda a cidade. Ainda tivemos tempo para lhe darmos umas roupas, que ao fim de algum tempo de escolha, foram as que o Sr.D. realmente gostava.
Após esta visita, a ronda fez a sua paragem habitual para visitar o Sr. F. Apesar de se encontrar visivelmente sóbrio, encontrava-se ocupado e por isso a visita foi rápida e concisa. Contudo, ainda houve tempo para lhe ser oferecido um novo chapéu, o que deixou o Sr. F. Muito bem disposto. A ronda seguiu então para uma nova paragem, a do P., que já se encontrava recuperado da gripe que tinha apanhado na semana passada. A conversa foi longa, com P. a relatar os seus passos pelo estrangeiro e com os elementos da ronda a interagir também, o que facilita em muito a comunicação e a relação entre os mesmos.
A ronda ainda teve tempo de procurar o sr. J. Que não se encontrava no lugar. Pelo contrário, encontrava-se outra pessoa que nos pediu algo para beber, pedindo-nos encaracidamente que não nos aproximássemos, pedido a que a ronda aceitou de imediato. No final da noite, ainda procuraram interpelar um sr. Que parecia necessitar de apoio externo, apesar de este se ter mostrado reticente e não nos ter permitido comunicar ou ajudar de qualquer outra maneira.
De volta ao ponto de partida, a ronda sentia-se bem com o seu trabalho, consciente que são os pequenos sorrisos que distribui por todas essas noites de domingo que fazem toda e qualquer diferença.
“É na simplicidade que está a virtude”.

Luís.

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