No último reduto dos nossos visitados havia descontração e sorrisos - que achamos sempre tão improváveis: é a surpresa confirmada constante, nestas noites.
O J agradeceu muito a certidão e ficou atrapalhado pelo peso da responsabilidade de ter agora que tirar o BI sozinho - sem que o disséssemos assim o assumiu, para nossa satisfação. Por coincidência, naquele dia mundial da música mostrou-nos desenhos de guitarras, verdadeiras obras de arte - algum dia as concretizará, pensei com orgulho.
A D continuava animada, quando a "alegria" é moderada o sentido de humor é verdadeiro e eficaz: demos boas risadas às suas custas. O Sr JA e o Sr F também riram, cúmplices. Este último continua a saga das entrevistas, ora interrompidas ora restabelecidas, na rua Entreparedes. O seu jeito infantil é a face da carência afectiva, a pedir-nos sempre mais atenção, embora sem o dizer.
Houve ainda a visita de um familiar da D. Soubemos que dorme lá perto, terá visita na próxima ronda.
Já de saída rumo ao CREU encontrámos o Sr J muito bem acompanhado. O novo look - cabelo e barba rapados, abria-lhe o rosto, mostrava-no com vontade de finalmente mudar. Tem a perna quase curada, dizia de canadiana no ar.
No fim não pudemos senão agraceder o alento que eles próprios nos dão, uma espécie de equilíbrio da balança. E nestes movimentos ascendentes e descendentes, rápidos, lentos, caminhamos na cumplicidade e na fraternidade.
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