segunda-feira, outubro 23, 2006

Crónica da ronda de 15/10/2006 (6º trajecto)

Era perfeitamente plausível começar esta crónica com um “Naquela noite” ou talvez ainda um “Chovia”... Mas hoje, talvez pelo atraso descomunal na escrita e consecutiva entrega desta crónica (desculpa joão :=) ) pensei em, ou pelo menos tentar, escrever algo diferente.

Encontrei este poema que penso que descreve um sentimento que os nossos amigos devem partilhar :=) Deixo as interpretações para o(s) leitore(s) :=) Espero que gostem !

Chuva

São estes os dias que correm,

qual vento de tristeza cortante,
em que a chuva parece amar-me,
e vagueiosem rumo.
Procuro uma felicidade que não existe

ou terá existido ?

Até que sinto um bom calor no rosto,
uma luz terna no meio da solidão.
Da multidão.
Os meus olhos perscrutam essa luz.
Quando te olhei, o vento mudou.
Quem és ?

Como, quando e onde ?

Estendo a minha mão trémula,

E desvaneces...

Oh Vida de Sonhos e Ambições,

Regressa e vem empurrar-me para ti,

Qual imperial resgate
desta minha tirana...
Solidão.



Gabriela Soares

1 comentário:

Anónimo disse...

Inspirador no mínimo :)
--
o moskito