Numa ronda desfalcada dos seus elementos habituais, juntaram-se à Sílvia alguns voluntários, entre os quais eu próprio.
Sta Catarina acima. Primeira paragem: o senhor alemão. Oportunidade para exercitar o inglês, conversámos um pouco com este amigo. Aproveitou a oportunidade para nos perguntar as horas e acertar o despertador, acabando por nos confidenciar que não gostava de ali se encontrar quando surgia o dia, pelo que se levantava cedo.
Em seguida, a casa da d. E e do sr F. Também lá se encontravam o sr L e o sr M. Aproximação complicada, perante os olhares que acompanhavam as perguntas “e a Mafalda e o Filipe?”, lá nos apresentámos, se bem que nunca conseguimos que baixassem completamente a “guarda”. Nem o café aceitaram. Após a conversa possivel, concedemos boleia ao sr M, para a residencial em que agora se encontra, sempre agradecido ao “Filipe que me arranjou este quartinho”.
Finalmente, fomos ter com o sr D. Enquanto ouvíamos (ou não) a sua resmunguice habitual, episódio curioso: aproximou-se senhora de cor, brasileira, simpática, relatando que era amiga do sr D. Vinha pois perguntar-lhe se queria um galão, o que já era um hábito, segundo ela. Acabou por nos dizer que trabalhava “na rua”, e já conhecia o sr D há alguns anos, desde o tempo em que este, noutra rua, observava “as meninas a trabalharem”. Despediu-se com um sorriso, deixando no entanto adivinhar a tristeza que lhe provém da “profissão mais velha do mundo”. Também o sr D lá ficou, um pouco mais aquecido pelo café providenciado.
Após ronda sucinta, acabámos por ser os primeiros a chegar ao Aleixo, onde esperámos um pouco pelos restantes, para fecharmos a noite na habitual oração final.
Abraços apertados
Tiago Cabeçadas
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