quarta-feira, fevereiro 02, 2011

De mãos dadas com o voluntariado

Foi-me pedido recentemente que partilhasse um pouco do que faço no grupo, o que recebo, o que dou, a quem dou... e acima de tudo com quem o faço, faço-o com todos os que têm ideais de ajudar o próximo, esta foi uma forma de divulgar o nosso grupo, e por isso dei o meu testemunho.
desta forma o FASRondas também faz parte do ADN FEUP.

No mundo de Diogo Costa há tempo reservado para ajudar o próximo. Em Setembro de 2007, o estudante do 3º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores da FEUP decidiu ingressar no grupo FASRondas - (Famílias, Aldeias e Sem-abrigo). O grupo de jovens voluntários do Porto desenvolve trabalhos de acção social junto dos mais carenciados. O FASRondas foi fundado em 2003 por um pequeno núcleo de voluntários, tendo vindo a crescer desde então, contando actualmente com cerca de 80 membros. Diogo Costa faz parte da vertente "Aldeias", que presta apoio a terras próximas da serra do Marão, como Candemil, Ansiães, Basseiros e Bustelo. Pelo menos uma vez por mês, está com pessoas que "só precisam de facto de alguma companhia, de nada mais".

O aluno da FEUP partilhou um pouco da sua experiência no grupo FASRondas com o ADN FEUP (ver mais)

Diogo Costa

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Crónica dos Séniores . Dezembro 2010

Olá a todos,
Venho dar-vos notícias de uma iniciativa que promovemos no último mês de Dezembro, por altura do Natal, para os idosos que visitamos no Centro de dia Bom Pastor. Propusemos aos responsáveis da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) deste Centro se estariam dispostos a colaborar connosco na promoção de uma missa de Natal destinada a estes idosos e a celebrar na capela do CREU.
Felizmente, esta ideia foi muito bem acolhida por todos, pessoal da CVP, utentes e os voluntários da vertente. Contámos também com a colaboração do P. Vasco P. Magalhães que logo se disponibilizou para a sua celebração. É de salientar que sem a boa vontade e logística disponibilizada por todos estes responsáveis da CVP, que transportaram e acompanharam carinhosamente os nossos queridos idosos em carrinhas e disponibilizaram cadeiras de rodas, nada disto seria possível.
Assim no dia 23 de Dezembro, mesmo na véspera do Natal, pelas 15:30h e apesar do muito frio que se fazia sentir, foi com grande alegria e alguma emoção que nos juntámos todos; os voluntários da vertente, idosos, pessoal da CVP e o Pde. Vasco P Magalhaes, na bonita e acolhedora capela do Creu, para esta celebração tão cheia de sentido. Durante a missa foram entoados vários cânticos de Natal que foram acompanhados por todos. O Pde Vasco, por sua vez, acolheu estes idosos com especial carinho e alegria e encheu-nos o coração numa bonita homilia que recordou o tempo de Natal que atravessávamos tendo proferidos palavras de esperança para todos o que lhes provocou alguma comoção. Alguns intervieram mesmo num ou noutro momento da missa agradecendo o facto de estarem ali presentes e falando de si.
Os Idosos ficaram muito felizes com esta celebração tão própria do Natal e também porque a maioria há muito tempo que não tinha oportunidade de se deslocar a uma igreja para ir à missa.
No fim despedimo-nos todos, desejando-nos mutuamente um Feliz e Santo Natal com a vontade e intenção de para o ano repetir esta iniciativa. Como recordação deste momento, entregamos ainda a todo um pequeno postal de Natal, com a data da celebração, o nome da Igreja e do Pde. Vasco, com a seguinte expressão: " QUE O NATAL DE JESUS SEJA PARA TI UM GRANDE ABRAÇO DE DEUS". O pessoal da CVP estava também muito feliz por se ter associado e contribuído para este momento. Para nós foi sem dúvida um belo presente de Natal.

Fátima Pinto

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Crónica das Aldeias - 22.01.2011

Mais um Sábado com um sol radioso, muito vento e frio, mas boa disposição para mais uma visita.

Como de costume, encontramo-nos às 11h perto do Fas (CREU) e partimos para a nossa visita.

Devido ao vento não pudemos almoçar perto da igreja, mas tivemos na mesma um almoço repleto de iguarias, mas abrigados desse vento. Tomamos café em separado, pois não apetecia tomar no café do costume... mas olhem que o café do filho da D. Maria tem um café bom e o ambiente não tem comparação! :-)

Hoje começamos a nossa visita na casa da D. Maria. Como sempre estava à porta (muito bem agasalhada e muito bonita), a ver quem passa. As nossas conversas com ela e a nora a D. Palmira são sempre muito bem dispostas.

Deixamos a D. Maria e fomos visitar o Sr. Aurélio e a D. Emilia. O Sr. Aurélio tem Leucemia há 6 anos e em Dezembro foi-lhe diagnosticado anemia em último grau e desde essa altura já recebeu 6 transfusões de sangue. Não o pudemos ver, pois ele estava a descansar e tem-se sentido um pouco desmotivado. Falamos com a D. Emilia que está um pouco constipada e notou-se que estava triste com a situação do marido.

Fomos de seguida para a casa da D. Fernanda, que se encontrava à lareira e claro aproveitamos para nos aquecer um bocadinho. Falamos com a D. Fernanda sobre o Natal e a passagem de ano. Ela passou a quadra de festas nas filhas e na passagem de ano deitou-se às 4 da manhã (eu só consegui ficar acordada até às 3h, o ar do campo faz mesmo bem :-) )

A D. celeste foi a última senhora a visitar. Estava na sua cozinha com o fogão aceso para aquecer a casa. falou-nos do filho mais novo que é o menino dos olhos dela. Infelizmente não ficamos muito tempo com a D. Celeste, pois atrasamo-nos um pouco e já nos estavam a avisar que era para ir embora.

E assim passamos mais um Sábado em agradável companhia!
Mónica - Bustelo

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Crónica dos Imigrantes Novembro 2010

Crónica dos Imigrantes (2º Dia de visita)

"Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro."
Eugénio de Andrade


Foi o nosso segundo dia em visita a S. Cirilo, e se pensávamos que estavam lá todos à nossa espera, enganámo-nos.
Ficamos para lá, à espera que aparecesse mais alguém.
E pensava:" O que vim cá fazer? Estarei a dar o melhor de mim para o que me propus?"
Na UHSA era muito mais fácil, ficavam contentes por nos receber. Aqui, estava qualquer coisa a não funcionar.
Cheguei a casa desanimada. Só estavam duas pessoas.

E fiquei a matutar…
"Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta. Era um sorriso com muita luz lá dentro."

Valentina

Crónica Imigrantes Outubro 2010

Novo ano… Nova casa… Vida nova…
Esta semana o FAS Imigrantes começou uma nova etapa da sua existência.
Agora no Centro Comunitário de S. Cirilo, o nosso grupo enfrenta novos desafios. Num espaço novo abrem-se (literalmente) portas a novas experiências, a diferentes perspectivas, a mais largos horizontes.
Com um campo de acção mais extenso, somos chamados a transformar em acções a nossa criatividade, em fazer brotar frutos do nosso entusiasmo… Mais do que ser "o necessário", somos agora incitados a criar "necessidade" daquilo que temos para oferecer. Agora sem grades a travar-nos o caminho, temos pela frente um longo caminho de compreensão, acompanhamento e desenvolvimento.
Chegados a um novo espaço, mais amplo e mais individualizado, o primeiro desafio não tardou a dar sinal de sua graça: como chegar até aos utentes de uma instituição onde já se sentem acolhidos? Como fazê-los sentir que podemos ser uma mais valia nas suas tardes de Domingo?
O primeiro passo é, precisamente, conhecê-los. Perceber o que os move, o que lhes interessa, no fundo, quem são e o que suscitará neles vontade de o partilhar connosco.
Assim, começamos por uma incursão – o mais silenciosa possível – ao mundo dos inquilinos mais "fresquinhos" da instituição. Foi um momento de ternura sem par aquele de que desfrutámos junto da recém-nascida mais doce, dos gémeos mais expressivos e do adormecido mais belo da história do FAS Imigrantes! E claro, as conversas entre as mamãs babadas e as "nossas" mães não tardaram…
No nosso caminho de exploração, descobrimos também um académico guineense com muito para ensinar, um jovem brasileiro que não sabe sambar mas que, pela sua experiência de vida, poderá ser um elo precioso no que à dinamização de actividades grupais diz respeito, e um simpático trio de ucranianos que tudo dizem saber sobre Portugal e muito nos têm a ensinar sobre a "sua" ex – União Soviética.
Um lanche conjunto e uma foto de grupo foram o culminar da nossa primeira incursão à "nossa nova casa", na qual temos que agradecer ao nosso "guia" e seu prestável filhote pela amabilidade e disposição.
O primeiro passo está dado. Agora que percebemos melhor aquilo que podemos esperar e aquilo que podem esperar de nós, é tempo de adaptar estratégias e passar à segunda fase da acção. Conhecidos os contextos e anotados os dados essenciais, é preciso começar a trilhar o caminho… Com passos nunca antes dados, por sendas ainda não calcorreadas… Por muito desfocado que pareça ainda o horizonte, é daqui que partimos… Valerá a pena?!... "Tudo vale a pena se alma não é pequena!"… Só é preciso que a ALMA esteja lá, disposta a tudo, sem medos…
Novos desenvolvimentos nos próximos episódios…=)

Sessão de Esclarecimento

O FASRondas realizará uma sessão de esclarecimento para novos voluntários no dia 27 de Janeiro, às 21h15 no CREU, localizado na Rua Oliveira Monteiro, 562, Porto.

Convidamos todos os(as) interessados (as) a estarem presentes.

Mais informamos, que os(as) interessados(as) em integrar o grupo têm agora aos dispôr um Formulário Online, para preencherem os seus Dados de Inscrição no FASRondas, este Formulário está disponível no menu do lado direito do Blog, no separador Novo Voluntário.

O FASRondas precisa das tuas mãos!

O FASRondas precisa das tuas mãos!

A sessão de esclarecimento será no dia 27 de Janeiro no CREU, pelas 21h15.

Olá!
Queres dedicar dois minutos do teu tempo e ganhar algo com a visualização deste vídeo:

Experimenta:

from youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=wt75B6PsLgM

O FASRondas é um grupo de voluntariado social, que actua em cinco vertentes diferentes Famílias, Aldeias, Sem Abrigo, Imigrantes e Séniores.

Neste momento estamos a precisar de pessoas que tenham vontade de ajudar, dar um pouco de si e cuidar do outro. Todos juntos poderemos fazer mais e melhor e contribuir para uma cidade mais solidária e fraterna.

Se te identificas com esta missão junta-te ao nosso grupo!

Precisamos de:

Vertente Aldeias
6 Vagas
Nesta vertente efectuámos visitas a 4 aldeias de Amarante, com uma população idosa maioritariamente feminina, que nos recebe com um grande sorriso, e apenas precisamos de tempo para estar e ouvir. Estas visitas marcam a diferença na vida de todas as pessoas que acompanhámos. São criados laços de amizade, onde está presente a partilha e com o intuito de tornar a solidão menos notória.


Vertente Sem Abrigo
3 vagas (elementos sexo masculino)
Na vertente temos cinco trajectos diferentes, cada um deles composto por cinco elementos.
Aos nossos amigos da rua levamos carinho, amizade, vontade de estar e ouvir!


Vertente Séniores
4 Vagas
Nesta vertente dinamizam-se actividades de animação para as pessoas que frequentam o Centro de Dia do Bairro do Bom Pastor da Cruz Vermelha (CDBBPCV). O objectivo é a realização de diferentes actividades com as pessoas de forma a trazer um pouco de animação ao seu dia.
Aos nossos idosos levamos carinho, animação, companhia, ginástica e muita alegria para que os seus dias sejam mais solarengos!


Podes enviar um e-mail para fasrondas@gmail.com, no caso de estares interessado(a) especificamente nestas vertentes, ou em qualquer uma das outras, até ao dia 26 de Janeiro.

A sessão de esclarecimento será no dia 27 de Janeiro no CREU, pelas 21h15.

Esperamos por ti!

Um abraço.

FASRondas

terça-feira, janeiro 18, 2011

Crónica Aldeias - 08.01.2011

Janeiras 08/01/2011

As Janeiras no Marão….

Como já vem sendo costume, o primeiro fim-de-semana do ano é tempo de os voluntários do FAS Aldeias se juntarem, "afinarem" as suas gargantas e espalharem alegria pelos seus visitados, cantando as janeiras. Este ano, contando também com a companhia da nossa amiga chuva, (suponho que ela veio porque a Sara não estava, já que ela me dizia que nunca chove quando vamos às aldeias). Para realizar esta aventura contámos, além das vozes de todos, com a destreza poética e musical da Carminda (que fez a letra da música), com a sua guitarra e com a minha também, de companhia. Considero mesmo que foi uma aventura, pois cantar as janeiras sob a chuva, de casa a casa, é de ensopar. A parte boa é que ficámos ensopados em dois sentidos: de água e de amor. Ao darmos de nós o talento que cada um tem, e porque quem canta, como diz a Carminda, deve por na voz o seu sentimento, senti que recebemos das pessoas mais do dobro daquilo que lhes demos. Mais importante do que as pequenas lembranças que insistiam em nos dar, eram muito mais valiosos aqueles sorrisos puros, como a terra que trabalham. Lembro-me especialmente de uma pessoa da minha aldeia, a dona Aldina. A outra senhora, a dona Ondina, não estava em casa. A dona Aldina, que ficou com um sorriso de orelha a orelha, contente por lhe enchermos as casa, maravilhada com as nossas vozes e guitarras. Esta senhora é doce como o mel que nos serve com o chá, que geralmente nos oferece enquanto conversamos. Não houve tempo para fazermos a partilha no final, como habitualmente, mas aqui fica aquilo que para mim, se torna gratificante quando se canta as janeiras no Marão, à chuva, com alegria e com espírito FAS Rondas.

Aqui está o refrão das nossas Janeiras (música: Gloria in excelsis Deo):

"Neste mês de Janeiro felizes estamos aqui no nosso Marão,

Pra vós a cantar!

E, para o mundo inteiro nós desejamos de todo o coração:

Luz divina a brilhar!"



PS.: A partir desta visita para além da Cláudia e da Sara, deixa-nos também temporariamente o Adriano. Boa sorte para a sua jornada!

Clarisse Fernandes - Ansiães

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Crónica da ronda da Areosa - 16.01.2011

Hoje não é um momento propriamente bom que me leva a escrever esta crónica… No início de Dezembro, um dos sem-abrigo que visitamos foi espancado perto do local onde dormia. Porquê fazer uma coisa destas? O que iriam as pessoas que lhe fizeram isto ganhar com isso?
Entretanto já passou um mês e ele lá continua: muitas lesões cerebrais (de tanta pancadaria que levou e das que já tinha pelos problemas de saúde associados), pouca ou mesmo nenhuma autonomia para nada, não reconhece ninguém, pouco fala… é triste ver um homem ficar assim, preso dentro de si… Faz-me pensar em tanta coisa diferente. À volta deste homem gerou-se uma enorme corrente de solidariedade e o desejo de apanhar e punir os culpados que deixaram um homem "meio-morto" em plena Areosa!
Nós, semana após semana, vamos acompanhando este caso com visitas ao hospital, contacto com outras associações como a Legião da Boa Vontade que também acompanhava este senhor, contacto com as pessoas dos locais que ele frequentava.
Esperemos que melhore… não tenho grandes esperanças mas costuma-se dizer que a esperança é a última a morrer… Fica o link da notícia original que saiu quando se deu o ataque:

http://porto24.pt/porto/14122010/mario-o-principe-sem-abrigo-foi-espancado/


Maria Freitas

terça-feira, janeiro 11, 2011

Crónica da Ronda de Santa Catarina - 09.01.2011

Natal é todos os dias
A quadra é farta em iniciativas de solidariedade e o FAS Rondas não foi excepção com uma ronda aberta de Natal, na qual não faltaram muitos voluntários com vontade de ajudar e saber qual é afinal o trabalho dos voluntários que visitam os sem-abrigo.
Depois da ronda alegre e farta, o novo ano trouxe o habitué das rondas, que durante o ano regista picos de participação e enfrenta, muitas vezes, o problema da escassez de voluntários. Nada que desmotive os que enfrentam o frio, a chuva e, naturalmente, algum desânimo, porque numa soleira da porta, debaixo de um viaduto, na entrada de uma loja está alguém à espera de muito mais do que um saco de comida. À espera uma palavra amiga que chega todos os domingos à noite.
Este mês vão entrar novos voluntários que, esperemos, venham com a mesma vontade de ajudar, que tragam dinamismo e alegria às rondas e, acima de tudo, estejam dispostos a assumir um compromisso que é semanal.
No Ano Europeu do Voluntariado, que se celebra este ano, com uma série de iniciativas, esperemos que a mensagem de ajudar os outros, através da doação do seu tempo, sensibilize a população que, numa altura de crise, deve mais do que nunca olhar para o vizinho do lado, colega de escola, pessoa que dorme na rua. Porque pobreza e miséria não se espelham só nos sem-abrigo.
A nossa ronda, a de Santa Catarina, é bem exemplo disso.  Actualmente, nenhuma das pessoas que visitamos dorme na rua, o que não significa que não precisem do mesmo saco de comida e da palavra amiga dos domingos à noite. São histórias de pessoas cuja vida lhes virou as costas ou eles próprios viraram as costas à vida, com problemas de dependência, que precisam de ajuda para voltarem a encontrar um sentido para a vida. Se calhar nem todos o vão conseguir. Mas nós tentamos. E ouvimos. Essa será talvez o papel mais importante do voluntário. Por muito que queiramos mudar o mundo, não é essa a missão. Mas podemos ajudar a mudar o pequeno mundo do Senhor F., da Dona F., do L. ou da A. Também não estamos aqui para julgar ninguém e esse será talvez um dos maiores desafios de um voluntário: ouvir sem julgar à luz daqueles que são os seus padrões de vida, os seus valores, os seus ideais.
Importa a vontade de ajudar e de assumir o compromisso semanal. Afinal, Natal é, ou pode ser, todos os dias.

Ana Oliveira

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Crónica das Aldeias 08.01.2011

Olá a todos os aldeões.
Não posso começar esta minha primeira crónica como voluntária ainda muito recente, sem agradecer a todos os voluntários que de coração aberto e forma carinhosa me receberam no vosso projecto maravilhoso e do qual eu também agora faço parte. Um bem haja para todos vós. Espero que tenham passado um Santo e feliz Natal e que o Ano Novo traga esperança e novos desafios que nos possam enriquecer e partilhar com os outros (nomeadamente as nossas queridas velhinhas e velhinhos) com amor, amizade, alegria e muito entusiasmo. Aliás, acho que aprendemos muito mais com eles, pois a sua sabedoria e experiência de vida já é longa no tempo e no espaço!! Não é uma experiência maravilhosa?...que nos encanta e faz encantar?!. Fiquei com a leve impressão de que recebi mais do que dei, ao receber os sorrisos alargados e o brilhosinho no seu olhar, das paisagens maravilhosas e do ar puro e leve que se respira.
O dia estava bastante frio , apesar do Sol nos aquecer com os seus raios luminosos e brilhantes e o meu coração palpitava de entusiasmo por regressar novamente à minha "aldeia" e visitar os meus velhinhos pela segunda vez. Na primeira visita confesso que estava um pouco apreensiva e ansiosa por este novo desafio na minha vida, que se foi desvanecendo à medida que o tempo passava e ia tomando contacto com esta nova realidade.
Conheci a D. Fernanda de quem já tinha ouvido falar, uma senhora cheia de vida, alegria, força e determinação apesar da sua idade, que se encontrava no seu quintal muito atarefada com as limpezas, para a festa natalícia.

A Ceia de Natal também superou as minhas expectativas, transmitindo muita paz, serenidade e alegria no convívio entre todos. E para mais tarde recordar tiraram-se algumas fotografias.
O sol, a boa disposição e a alegria que pairava no ar aqueceu-nos não só o corpo como a alma e o coração. Como dizia a Madre Teresa de Calcutá: " O milagre não é realizarmos esse trabalho, mas que sejamos felizes fazendo-o."

Espero que seja um ano muito generoso na disponibilidade para entregar-nos aos outros.

Anisabel Queiroga - Bustelo

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Crónica da Ronda dos Aliados - 28.11.2010

Mas que frio!!!

No último domingo estava de facto muito frio...havia até quem pensasse que deveria ser proibido fazer rondas ou trabalho voluntário com tamanho frio.
Para tentar fintar o frio, em Cedofeita, houve uma sessão do jogo da macaca para aquecer um pouco, que contou com a participação especial do Sr A..
Com o Sr. M., tivémos a ideia de conversar um pouco num café próximo para despistar um pouco o frio. Ele, sempre no seu ritmo frenético, lá esteve a narrar mais uma das suas já habituais histórias, quase não respirando entre as palavras, como que com receio que algum de nós incorresse na imprudência de dizer que tinhamos de ir indo...
Houve bolo!!! para um menino especial, o Sr. M.
Os cobertores não foram precisos, mas continuam no carro à espera da pessoa certa.
Chegando a casa, estava um banho bem quente à minha espera, enquanto na rua o frio fustigava...

Para a semana teremos a visita do nosso querido Sr. JC. Que saudades... vou ligar-lhe ainda esta semana.
A semana passou e continua frio...penso agora, no Sr. M, no Sr. M, na D. H., na D. M, no M. toxicodependente e seropositivo...talvez para a semana o tempo melhore.

Maria João Pato

domingo, dezembro 05, 2010

Crónica das Aldeias - 27.11.2010

Um Olá quentinho...

Venho hoje falar-vos do quanto é bom, sair de casa numa manhã fria, e saber que a alguns quilómetros de distância, vamos encontrar umas senhoras cheias de esperança e com o coração bem quente para nos receberem... Pois é... já ouviram falar deste sentimento?? é mesmo bom experimentá-lo... ao fim de 3 anos ainda é este o sentimento que me faz querer voltar da próxima vez...

Ser acolhido pela companhia da D. Aurélia, sempre com a força de ter nascido em 1915, estava hoje na companhia do seu filho, que vive no Porto, que via com carinho a força e alegria de sua mãe, e dizia "é aqui que se sente bem, que pode dar as suas caminhadas..." e por falar em caminhadas, lá fomos nós, dar um passeio até onde o sol conseguia chegar, pois à sombra estava um pouco frio...


Entre conversas, esse passeio termina em casa da D. Alda, que bem disposta sempre nos acolhe com o seu sorriso e graça...
Fala-se do magusto na associação "Águia do Marão", contando sempre com um comentário mais crítico da visão da D. Alda, que tem sempre algo a dizer, contam-se anedotas e falam-se de histórias antigas...

Que mais dizer... uma tarde bem passada...

Um abraço fechado...

Diogo Costa | Candemil


sexta-feira, dezembro 03, 2010

Crónica da Ronda da Boavista - 14.11.2010

Estes últimos meses na ronda da Boavista têm sido de alguma mudança.

Para começar, houve alterações na equipa: deixamos de ter o Rui, como voluntário mas ganhamos a Diliana e a sua vivacidade.

Quanto aos sem-abrigo a mudança de estação trouxe algumas novidades. A D. G. vemo-la cada vez mais cansada mas alegramo-nos com a sua determinação em regressar aos estudos e completar o 12º ano. O Sr. A. é cada vez mais raro conseguirmos conversar com ele, muitas vezes já se encontra a dormir e esta não tem sido uma boa fase. O Sr. A. tem andado preocupado com os cortes no RSI mas mantém o sorriso e a boa disposição. O JP já tem sítio para ficar que não seja a rua, continua com o trabalho e tem procurado emprego na sua área de formação. O Sr. G.cada vez que lá vamos aprendemos uma receita nova para as maleitas do corpo e até do espírito. O Sr. Z. mudou de sítio, para uns metros ao lado. Não sabemos o que motivou a mudança mas a minúcia e perícia na montagem do abrigo de papelão mantêm-se. O ZC teve problemas de saúde, ja o vimos pior, parece agora estar empenhado em melhorar um pouco a sua vida. A D. F. assim que chegamos perto ouvimos "quero chá!" vive no sitio mais frio de todos aqueles por onde passamos. é a personagem mais contestatária e mantém uma crença inabalável que a atribuição de casa estará para breve. Ultimamente temo-la encontrado na companhia do filho e da nora. Apesar do seu jeito desajeitado é sempre cuidadosa a perguntar por antigos voluntários.

O Natal esta próximo alguns preferiam passar esta época sem a lembrar outros vivem com intensidade e aguardar a possibilidade de participar em ceias e de reverem alguns dos antigos voluntários. Esperamos poder levar esperança.

Ana Sanches

quarta-feira, novembro 24, 2010

Crónica das Aldeias - 13.11.2010

"Obrigada" às novas voluntárias

Por entre raios de Sol, interrompidos por pingos de chuva, rumámos até às nossas aldeias perdidas no Marão. Com novos voluntários que escolheram acompanhar-nos neste projecto e contribuir, quinzenalmente, para aumentar os sorrisos nesta região.

Em Ansiães, fazemos, desde há cerca de um mês, menos uma visita: a nossa amorosa Dona Rita (“Ando em 90, já!”) foi viver para casa de um filho e, como tal, visitamos agora apenas a Dona Ondina e a Dona Aldina.

“Estou à vossa espera!” diz-me a Dona Ondina quando me aproximo do seu portão e a vejo sentada num banco à porta de casa. O seu largo sorriso deixa espreitar o único dente que ainda tem – uma imagem que não se esquece. “Eu corri o mundo, meninas – de Bragança ao Algarve e até fui a França!” esclarece-nos a Dona Ondina, não fossem as novas voluntárias, Paula e Clarisse, ficar com alguma dúvida.

“Estou à vossa espera!” Curiosamente, a Dona Aldina disse exactamente o mesmo que a Dona Ondina, assim que nos viu a chegar a sua casa. “Eu gostava era que viessem mais vezes!” É um doce, esta senhora, com quem partilhámos um delicioso cházinho e a quem a Paula prometeu iniciar nas lides do crochet.

Esperam por nós, que bom!

Ana Barros - Ansiães

quinta-feira, novembro 11, 2010

Crónica da Ronda da Areosa - 07-11-2010

O clássico e a maratona

O Verão do São Martinho - que ainda não foi - é já uma memória vaga. O frio voltou e saiu à rua para compassar mais uma ronda de domingo à noite. Afina-se a conversa pelo diapasão do clássico Porto x Benfica da noite. Alinham-se o pão, os doces, os salgados. Abrem-se os sacos. Metem-se abraços lá dentro. Os nossos são feitos de géneros.
A caravana parte pelas ruas de sempre. Na primeira paragem a conversa faz-se à mesa. O bolo deitado na mesa não chega para adoçar o desabafo. Cheira a caldo verde. As novidades desfiadas têm rugas cada vez mais carregadas. Ouvimos. O lamento convoca a nossa opinião. Dada. Debatida. Por hora vencida pelo rame-rame dos dias. Tão avessos são à mudança.
Seguimos atrasados para a Loja do Cidadão. Esperam-nos duas visitas. Tolhidas pelo frio. O clássico terminou por ali. Não há bandeiras, nem adeptos. Só os protagonistas de dois campeonatos mais pautados por derrotas e empates. São dos que ainda vão a jogo. Mesmo sem táctica nem técnica, uma mostra-se disposta a jogar para a goleada. O outro mostra-se disposto. Nem que seja para cumprir calendário. Gira a bola…
Já na Areosa, cumprimos a penúltima paragem. Num caixote, onde à vista desarmada não caberia mais do que uma criança de 10 anos, mora mais uma visita. Dorme. Acorda. Bebe uma sopa quente. Fala do RSI que ainda não tratou. Do almoço de domingo que alguém ofereceu. E do casaco. Limpa o líquido que lhe sai dos olhos com os restos de um toalhete de gasolineira. Estendemos um lenço de papel. Gesto macio. Dá conta da falta de um elemento no grupo. Dá conta das horas, como se o tempo se tivesse esgotado. Diz que é o nosso. Será o dela também. Por esta noite. Só por esta noite. Até para a semana.
A ronda chega à última paragem. Dos três, um fica sem dar sinal de vida. O do lado insulta-o. Explica, para quem quiser ouvir e entender, que é um gesto amigo. Como todos os que tem. É honesto, frontal e duro. Como a guerra. E isso basta. Para ele basta. Para os outros devia bastar também. Pede leite e pão. O tom grosso empareda aquele espaço. De repente estamos na sua casa, a ouvir as suas histórias, as suas sentenças, as certezas que tem do mundo onde nada nem ninguém lhe escapa. E ali, naquela casa improvisada, manda quem fala mais alto.
São duas da manhã. Quase a chegar a casa. Muitas horas antes, na manhã desse domingo em que o Verão do São Martinho - que ainda não foi - se tornou uma memória vaga, participei numa corrida. Quando acabou, pensei na próxima, não nos que ficaram para trás. E quantos ficaram? Quem deve marcar o ritmo? Como se faz de lebre no mundo real? Perigosa a distância que nasce para os que se atrasam. Tentador continuar a correr sempre. Até nos perdermos de vista. E coração que não vê…

Filipa Silva

segunda-feira, novembro 08, 2010

Crónica da ronda de Santa Catarina - 31.10.2010

"Quando dar é receber"

"Muito pior do que passar fome é dormir na rua", afirmou a D. W. Esta frase despertou em mim uma tempestade de questões e múltiplas tentativas frustradas de resposta. Pode haver algo pior do que passar fome?? Não parece, pelo menos à primeira vista, haver nada mais limitante física e psicologicamente..!Mas à medida que cada domingo vai passando, cada um mais escuro e frio que o anterior, vou-me apercebendo melhor do quotidiano cruel de quem dorme tendo o céu como tecto..a exposição, a vergonha, a indiferença ou maus tratos de quem passa, o frio, o barulho, o medo constante do minuto que se segue. Será que as pessoas conseguem realmente descansar? Ou estarão com "um olho aberto e outro fechado", assustados a noite toda? E como serão passados os dias, depois de noites destas? Será que fazem algum sentido? Existirá alguma noção de tempo? Ou tudo não passa de um enorme vazio? Continuo sem respostas para muitas destas perguntas..e não sei se algum dia as vou encontrar. Tenho, no entanto, uma certeza: aquilo que sinto! É indescritível a sensação de preencher e partilhar algum do tempo destas pessoas, levando um ombro amigo, alento e principalmente esperança de que um dia o mundo lhes abra uma porta para um futuro melhor...

Maria Natália Costa

domingo, novembro 07, 2010

Crónica da Ronda da Batalha - Outubro

Noite amena de sentimentos… É assim que arrancamos todas as noites, apesar do calor e do frio que possam estar!

O Sr. F estava bem disposto, perguntou por todos e pela nossa menina mais nova que não nos acompanhou por estar doentita… de resto pareceu-nos bem e falamos sobre um casal que o costuma ajudar a guardar as coisas… Não pareceu muito contente com eles, enfim as desilusões de quem pouco tem, e pouco espera!
E claro… partimos em direcção ao N. e C. mas nada… ultimamente tem sido sempre assim – desanimo instaurada!
Seguimos para junto do M., J. e L. e qual a nossa surpresa? N. apareceu para vir buscar o saco e para nos dizer que depois poderíamos passar lá para conversar um pouco. Continuamos a nossa conversa com os 2 irmãos e claro duas de gargalhada com o L. que tem um lado tão real de vida… bem diferente do seu irmão que está sempre tudo bem e que a sociedade tem sempre uma divida para com ele porque ele não tem de fazer nada pela vida. O L. tem consciência de que as pessoas não têm qualquer tipo de obrigação e que eles devem ter consciência disso. Boas conversas que temos com os 2 J

Já o M. estava "cabisbaixo" (como já é habitual), como sempre mas falou-nos dos seus doces preferidos por exemplo a broa de mel. Falamos da sua semana e da rotina em que se está a tornar a sua vida.

Seguimos novamente para junto do N. e C., mas apenas encontramos o N. … Ele é sempre muito atento, tentamos perceber o porquê de não o vermos há quase 2 meses, porque se pelo menos fosse por boas noticias… Não acrescentou muito para além do já habitual. Mostrou saudades e perguntou por todos. Bem seguimos viagem um pouco tristes por perceber que uma pessoa tão nova estar tão perdida… Custa muito ter esta percepção. Deus os acompanhe no seu dia-a-dia.

Seguimos com um coração um pouco mais cheio, mas pensativo!

Sabina Martins

terça-feira, novembro 02, 2010

Crónica das Famílias Julho de 2010

"Stop aos TPC e vamos uma tarde à piscina…"

Chegaram as férias grandes!

As visitas continuam, os meninos estão à nossa espera, à 4ª feira à tarde, mas, nesta altura, as visitas têm outro formato. Com mais descontracção e disponibilidade para as brincadeiras. A D. F. recebe-nos com agrado, pois os meninos gostam muito da nossa companhia.

Todos os meninos passaram de ano, embora tenham que trabalhar um pouco durante as férias para não esquecerem as matérias (recomendações das Sras. Professoras). Como tal, pensamos proporcionar uma tarde diferente a quem dedicamos, com muito gosto, algumas horas das nossas vidas.

Sem sabermos muito bem como iriam reagir as responsáveis pelas crianças, pedimos autorização à matriarca da família para levarmos os meninos a passar uma tarde à piscina. A ideia foi muito bem aceite e a criançada ficou eufórica e a querer combinar tudo logo para o dia seguinte.

Reunidas as condições necessárias, bom tempo, transporte para todos e vigilância suficiente para as quatro crianças, lá se combinou o evento. Então, no dia combinado, à hora marcada, estavam lá cinco meninos (os quatro da casa e uma amiga que convidaram), completamente em estado de euforia, com grande ansiedade pela tarde que finalmente chegava. Seguimos de carro rumo à Maia.

Foi surpreendente observar a alegria de todos. Olhavam para cada sítio onde se passava e iam comentando tudo o que viam. Tudo lhes parecia novo e diferente. Estavam mesmo felizes. A maior admiração surgiu quando chegaram ao local: ficaram completamente em "transe" ao observar todo o espaço: a piscina, o jardim, as espreguiçadeiras, as bóias… enfim, tudo para eles mereceu a sua atenção.

Ansiosos por saltarem para dentro de água, foi necessário "reunir" e definir as regras para que tudo corresse bem e, quem sabe, um outro dia se pudesse repetir. Alguns eram mais corajosos e completamente destemidos com a água, outros, mais medrosos, mas, a pouco e pouco todos se deslocavam da parte mais baixa para a mais funda sem qualquer problema. Foi necessária muita vigilância, mas estiveram todos muito bem, muito felizes, completamente radiantes.

Depois de bastante tempo a nadar, saltar, chapinar, etc, veio a hora do lanche que serviu para retemperar energias e forças.

Foi um dia em cheio. Temos a certeza que estas crianças jamais vão esquecer aquela tarde de férias. Nós pensávamos que eles iriam gostar desta oportunidade, mas nenhuma de nós imaginava o quanto é que elas apreciaram na realidade. Foi de tal forma além das nossas expectativas que ficamos sem palavras a ouvir todos os seus comentários: "isto foi um sonho"; "temos que vir outra vez"; " as pessoas que têm esta piscina têm muita sorte"; …

É por este sonho, fazermos um pouco mais felizes aqueles com quem lidamos, que nos unimos num denominador comum. É assim o FasFamílias.

Um abraço,

Rosinha

Crónica das Aldeias - 16.10.10

Um "Obrigado" às novas voluntárias

Que há gente a precisar de ajuda é do senso comum. Que há ainda mais pessoas com vontade de ajudar, penso que também não será novidade. Que há gente que efectivamente sai do sofá para levar uma palavra amiga, uma sopa quente ou um afecto, ai já estaremos a falar, seguramente, de muito menos casos.

Ainda assim e porque todas as mãos são bem-vindas, a crónica das Aldeias desta semana é dedicada às duas novas voluntárias, de seu nome Patrícia e Anisabel (sim escreve-se tudo junto, perguntámos várias vezes e confirmámos).

Num misto de entusiasmo, curiosidade e, naturalmente, algum receio, as duas novas voluntárias trouxeram sangue novo , alegria, dinamismo, novas ideias ao grupo e, o fundamental, uma palavra amiga aos idosos.

Porque um obrigado e um bem-haja caem sempre bem. Porque voluntários precisam-se. Porque gostamos de vos receber. Porque estamos certos que os idosos das aldeias de Amarante gostam ainda mais, ficamos à espera de mais "Anisabéis "e "Patrícias" (atenção que a vertente das aldeias não é fechada a elementos do sexo masculino que, por sinal, até são vistos com bons olhos. Veja-se o caso do Engenheiro Adriano, um sucesso entre esta faixa etária da população).

Em suma, sejam bem-vindas e esperamos contar convosco por muito e muito tempo.
P.S. Desculpem, não poderia deixar de fazer um reparo: na próxima ida às aldeias não se atrevam a aparecer lá com comidinha que não seja caseira!

Ana Oliveira - Basseiros