Olá a todos os aldeões.
Não posso começar esta minha primeira crónica como voluntária ainda muito recente, sem agradecer a todos os voluntários que de coração aberto e forma carinhosa me receberam no vosso projecto maravilhoso e do qual eu também agora faço parte. Um bem haja para todos vós. Espero que tenham passado um Santo e feliz Natal e que o Ano Novo traga esperança e novos desafios que nos possam enriquecer e partilhar com os outros (nomeadamente as nossas queridas velhinhas e velhinhos) com amor, amizade, alegria e muito entusiasmo. Aliás, acho que aprendemos muito mais com eles, pois a sua sabedoria e experiência de vida já é longa no tempo e no espaço!! Não é uma experiência maravilhosa?...que nos encanta e faz encantar?!. Fiquei com a leve impressão de que recebi mais do que dei, ao receber os sorrisos alargados e o brilhosinho no seu olhar, das paisagens maravilhosas e do ar puro e leve que se respira.
O dia estava bastante frio , apesar do Sol nos aquecer com os seus raios luminosos e brilhantes e o meu coração palpitava de entusiasmo por regressar novamente à minha "aldeia" e visitar os meus velhinhos pela segunda vez. Na primeira visita confesso que estava um pouco apreensiva e ansiosa por este novo desafio na minha vida, que se foi desvanecendo à medida que o tempo passava e ia tomando contacto com esta nova realidade.
Conheci a D. Fernanda de quem já tinha ouvido falar, uma senhora cheia de vida, alegria, força e determinação apesar da sua idade, que se encontrava no seu quintal muito atarefada com as limpezas, para a festa natalícia.
A Ceia de Natal também superou as minhas expectativas, transmitindo muita paz, serenidade e alegria no convívio entre todos. E para mais tarde recordar tiraram-se algumas fotografias.
O sol, a boa disposição e a alegria que pairava no ar aqueceu-nos não só o corpo como a alma e o coração. Como dizia a Madre Teresa de Calcutá: " O milagre não é realizarmos esse trabalho, mas que sejamos felizes fazendo-o."
Espero que seja um ano muito generoso na disponibilidade para entregar-nos aos outros.
Anisabel Queiroga - Bustelo
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