Foi no passado dia 5 que mais um grupo do Fas se deslocou ao Ipo, numa iniciativa recente.
O grupo constituído pela Inês Bessa, a Francisca, a Mariana, a Filipa, o Luís e o Tiago, chegaram por volta das duas horas ao local.
Nem sempre é fácil perceber as necessidades destas crianças. Não são poucas as vezes em que nos sentimos menos preparados para respondermos às necessidades que se nos deparem.
Nesse dia o grupo tinha acordado entre si estimular actividades para celebrar da melhor maneira o dia da mãe que se realizaria no dia seguinte. Para isso, foram levados objectos, como massas e missangas, folhas coloridas, para ajudar na confecção de verdadeiras obras de arte.
E realmente, o papel da mãe assume-se como preponderante, já que variavelmente são elas que permanecem junto aos filhos toda a semana e que por isso estão conscientes de tudo que se passa com os filhos.
Um dos nossos elementos foi chamado para ir fazer companhia a um menino que estava sozinho no quarto e que não podia aceder ao quarto dos brinquedos, onde o grupo se encontra. Os outros ficaram primeiro a estabelecer contactos com outros meninos que apareciam. Uns jogavam dominó, outros brincavam com legos, outros passeavam com uma bebé com cerca de um ano, tudo com o propósito das crianças se poderem abstrair e dos pais poderem descansar um pouco.
Além disso, também foram proporcionados momentos lúdicos a irmãos dos meninos que lá estavam, que também acabam por passar muito tempo no IPO.
Passados estes momentos de estabelecimento de intimidade, o grupo ajudou-os a fazerem os seus cartões para o dia da mãe. Alguns escreveram poemas inventados por eles próprios e com a ajuda de alguns elementos do grupo ou desenharam algumas motivos.
Foi uma tarde bem passada, em que já se começa a sentir a própria empatia do grupo presente, o que é favorável, já que os seus elementos eram completos desconhecidos. Uma experiência até agora bem sucedida.
Luís.
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