Pela primeira vez tivemos uma pré-ronda.Pré-ronda? Sim. fomos ver PeP antes do arranque da ronda. Só estava lá a P, entusiamada pela caminhada que tem feito, cheia de futuro e esperança nos olhos. O molde dos dentes deve ser feito esta semana, e tudo corre pelo melhor, até mesmo algum contacto entre famílias desavindas. Agradecemos muito à D. I que é alguém de simplesmente excepcional pelo gesto de receber alguém que ninguém receberia, o verdadeiro escândalo aos olhos dos homens...
Soubemos que o P está bem e o emprego começa a arrancar.
No arranque apareceu o nosso amigo Sr. Z, e estávamos 25, com alguma confusão, pois notou-se a ausência da "mão organizadora" no nosso Nuno. Na primeira paragem estava toda a equipa! Os 6, pois a Benedita não resistiu a acompanhar a parte inicial da ronda.
Demos um raspanete na D.F e Sr.V, pois não respeitaram o trabalho dos Médico do Mundo que prontamente lá foram para ajudar. Houve alguma calinadas e expressões dignas de memória, como: "Os meus diabetes são de família, agora estou a fazer análises para saber de que família são!" ou "à Braba!". Na terça pode haver novidades da justiça, esperemos que boas, o processo já se arrasta à muito. Tenho de dizer que a cabana já foi transferida para o local onde antes havia apenas e só um banco, agora o estáminé está lá todo!
Não encontramos o Sr. Z. Fomos ao R, o A não estava por lá. O R falou-nos q esteve a pensar em ir para a metadona, e depois de longa conversa e muitos detalhes marcamos que eu iria com ele amanhã de manhã pelas 8h, lá para ir ao CAT. Ele parece com boas condições para que o processo resulte e ele melhore a sua vida [eu lá estive às 8, mas ele não compareceu]. Falou-nos que o S também estava interessado mas não o vimos.
Passamos pelo JP que como é costume não procedeu da forma mais cordial, além de colocar defeitos no saco, também da nossa parte se calhar houve falahas nas alterações a fazer aos sacos (no âmbito da redução de açucares para evitar diabetes).
Fomos ao Sr. A, não estava no shopping, brincamos nas escadas, nas quais as meninas recusaram uma aula de step totalmente gratuita que o Sérgio depois realizou. Estava cá fora mais animado, já no seu estilo normal, acompanhado pelo casal familiar. Tem mais burocracias para fazer.
Voltamos a ver se víamos o S, mas nem sinais dele. Passamos uns sacos a mais ao trajecto de Sta Catarina. Partilhamos com esperança e partimos para uma nova semana.
"Acompanhar toxicodependentes é como namorar... é feito de encontros e desencontros, aproximações e dependências, liberdade e muita conversa..."
Jorge
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