Desta vez os festejos futebolísticos encravaram algumas rondas, incluindo a nossa, pelo que tivemos de adiar as paragens iniciais. Informados pelos Jovens da Cruz Vermelha soubemos que não estava ninguém no Teatro, nem mesmo o J. nem nenhum cartão por ali avistaram... Dada a confusão e o trânsito resolvemos partir em direcção ao Aleixo, onde podiamos, pelo menos, distribuir os sacos. Rapidamente chegaram esfomeados os vultos subindo a estrada que dá para o bairro. Em poucos minutos esvaziámos as malas dos carros. Ao som das resmunguices de alguns que já chegaram tarde, acabámos por sair. Pelo caminho todas as loucuras possíveis e imaginárias das noites em que o FCP ganha um título.
Na que costuma ser a nossa última paragem já estavam os nossos amigos. Apesar de queixosa da garganta, a Dona B não dispensou um fadinho, desta feita com laivos de desgarrada bem humorada, para delírio do público. Os outros estavam hesitantes entre uma ida à baixa para a festa ou uma à cama, como o cansaço pedia. Só o D não apareceu, mas estaria bem acompanhado, garantiram.
A noite era cortada por um vento frio, e, tal como esta crónica, tornou-se telegráfica. Veio connosco a Patrícia que tentou apontar alguns aspectos úteis ao seu trabalho. Apesar da ronda atípica considerou a saída positiva. Também o Fernando mostrava admiração com "os fatasmas" do Aleixo. De certo modo o espanto a resistir, no fundo uma das fontes de motivação, abrindo portas à incessante descoberta.
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