Começámos a ronda, como sempre, com uma oração inicial (à qual não assisti), de forma a motivar a coesão entre o grupo e o sentido da nossa missão em cada domingo.
Desta vez a ronda era a dobrar pois iríamos fazer o percurso da Boavista e o de Sta Catarina, por uma questão de gestão das pessoas e dos carros.
Assim, em primeiro lugar partimos para o M., que nos recebeu até de + ou – vontade. Estávamos receosos pois, no domingo passado, as coisas não tinham corrido bem. Ele estava no projecto Meta e tínhamo-lo visto no Aleixo a fugir de nós… Desta vez disse-nos que não tinha ido à consulta marcada, que nunca mais tinha lá ido e que já não falava com a mãe, que ela não gostou que ele tivesse faltado. Disse-lhe “esquece que eu existo”… e ele não gostou. Parece-nos que está sem a mínima vontade de continuar com o tratamento…
Seguidamente passámos por Damião de Góis e, como prevíamos, não encontrámos o Sr. B. Esperamos que esteja bem. Também passámos por Faria Guimarães, a ver se encontrávamos a nossa última “aquisição”, o Sr. Z., mas ele não se encontrava por lá.
Então, continuámos rumo à praça da Batalha, e aí sim, tínhamos os amiguinhos todos da ronda de sta. Catarina: o Sr. Zef. e a companheira, o E., o Lx, a Sra. E. e o Sr. F.
Falámos bastante com cada um deles, estavam todos bastante conversadores, à excepção da Sra. E. que estava de mal com a vida. Segundo conseguimos apurar, está farta da vida que leva, a filha não lhe liga nada e o filho, também fez-lhe “alguma” que ela não gostou… O E. estava muito bem disposto, como sempre, (principalmente com o Rui ;)) e o Sr . Lx muito conversador. Falámos de futebol, do mundial e dos clubes e de muitas outras coisas. Com o Sr. Zef. E a companheira, foi mais sobre as suas “maleitas” e a sua relação. Foi bom de ver a relação que os dois têm: muito apaixonados!... Depois de lhe entregarmos os sacos que, como todos os domingos, aceitaram de bom grado, partimos para o Bom Sucesso, onde apenas nos cruzámos com o S., um toxicodependente que, ao me parece, já não era a primeira vez que o víamos. Como não aparecia mais ninguém, fomos em direcção ao Sr. A, e encontramo-lo à porta da Petúlia, à espera dos seus bolos que, pelos visto, dão-lhe alguns todo os domingos. Como no dia 14 tinha feito anos e nós não podemos lá ir, comprámos-lhe um bolo e cantámos-lhe os parabéns, com vela e tudo!!... Ficou muito contente, com o sorriso maior do que habitualmente tem. Como ninguém queria comer bolo, , o Sr. A . levou o bolo quase intacto (quase, porque eu roubei-lhe uma fatia ;)) e lá no despedimos.
A última paragem foi no Aleixo, já que nos tinham sobrado sacos. Lá, cruzámo-nos com a ronda do Fernando (ele, desta vez, estava) e distribuímos o que nos restava e quase logo viemos embora, estava pouco movimentado.
Fizemos a oração final no carro, por todos com quem nos cruzámos na rua e por nós, à porta de minha casa, antes de cada um seguir para suas casas.
Um beijo grande a todos e até 5ªf,
Ana Barbosa de Carvalho
1 comentário:
Ana: Hoje estiveste muito activa em publicações. Mesmo sem filosofia, gostei. Mas gostei, principalmente, do teu geito para falar com todos os s.-a. que visitámos.
Parabéns e beijo,
Nuno
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