Começámos a ronda com a habitual azáfama de introduzir as comidas nos sacos, separando tudo e tentando pôr tudo para ninguém ficar sem algum dos bolos. Fizemos a oração, desta vez com a Sabina e lá partimos para os nossos amigos “domingais”, a Benedita, a Joana, o Rui, o Sérgio e eu.
Fomos directos ao novo lugar que o Sr. Z. nos disse que ia estar, mas não o encontrámos por aquelas bandas.
A D.F. e o Sr. V. lá estavam no seu sítio, já regressada de Lx, com o inseparável amigo, o Leão, agora bastante maior!
Falámos um pouco e sobre a sua ida lá, sobre as diabetes que têm e com as quais deve ter extremos cuidados pois já devem ser de um grau bastante elevado (no domingo estava c a cara toda vermelha), do filho que está preso, das amigas da rua, e de muito mais.
Pouco tempo depois, chegou também o Jorge a juntar-se a nós. Com o Sr. V., falámos 1 conversa 1 bocadinho mais séria que o habitual e um pouco surreal: sobre matar pessoas. Disse-nos que estava com vontade de matar um vizinho por confusões com o parque de estacionamento.. Disse-lhe que matar não era solução, não tínhamos esse direito sobre a vida do outro. Contou-nos que tinha morto o pai num dia em que estava bêbado, o que o traumatizou bastante… mas que mesmo assim não o impede de querer matar este homem também… O que vale é que acho que ele diz estes desejos da boca para fora…!
Nesta paragem não estava o Sr. M., algo que já começava a não ser habitual, e então seguimos para o Sr. Z. Ele lá se encontrava no local da semana passada (daí não estar no jardim onde o procurámos no início da ronda), mas despachou-nos muito rapidamente: queria trocar de roupa e estava ali à espreita a ver se ninguém passava…! ;)
Assim, seguimos pela Av. Boavista em direcção ao P., uma vez que o Jorge tinha ido ter connosco de propósito p/ marcar encontro p/ o dia seguinte com ele no CAT. Ao fim de algum tempo a procurá-lo, lá o chamámos, marcaram o local e as horas, mas entretanto já sabemos que não foi. Em princípio deve aparecer na próxima 2ªf, já que não é possível mais cedo. Esperamos que seja desta!
Por ali estava também o P., sem a sua mulher, a P., já que esta agora trabalha e sai tarde do restaurante. Como ela já ia ao CAT na 2ªf c/ a patroa, ele combinou que também ia e, entretanto, já sabemos que FORAM OS 2!! ENTRARAM P METADONA!
Ainda fomos à Av. B. para tentar estar com o A., rapaz que encontrámos na semana passada, mas não o vimos por ali. EM vez dele, conhecemos o R. que nos contou um bocadinho da sua vida. Está no Porto há 2 anos, na rua há 1ano e 3 meses. É toxicodependente. Anda por aquela zona, vamos tentar passar lá sempre. Tem ar de boa pessoa, sabemos que não é um toxicodependente de último grau, por isso uma aproximação constante é importante nesta fase.
Por fim voltámos à rotunda e estivemos com o Sr. A., o Sr. A. De sempre, bem disposto. Falámos um pouquinho, mas não muito, já era um pouco tarde.
Acabámos como sempre com uma oração final e lá partimos par as nossas casas, pedindo forças para cada um deles, pensando nos desafios de cada um.
Um bjinho,
Ana Barbosa de Carvalho.
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