7 de Maio, mais uma ida a Candemil.
9h30 - partimos em dois carros.
( Jorge, João, Joana, Mónica, Nuno, Daniel, Pedro, Rui e Diogo)
Em Candemil, desta vez com algum frio mas a mesma serenidade de sempre.
Depois de terem chegado a Tânia, o Jorge e a Beta (a Beta é de Candemil e veio este domingo pela primeira vez), fomos almoçar. Juntou-se o que cada um tinha trazido; desde os salgados aos doces nada faltou e nada sobrou. Foi uma sincronização espantosa, e estava tudo óptimo.
Dividimo-nos: 6 fomos para Bustelo e o resto do grupo ficou em Candemil.
Os Jorges e eu fomos visitar a D.F. e o Sr.A. É sempre tão bom…
Como é que um casal tão simples e com tão pouco, consegue receber-nos tão bem e fazer-nos sentir tão bem naquela salinha, com a lareira em brasas.
Conversa e conversa e … mais um passeio. Os Jorges foram passear com o Sr.A.. Excluindo as sessões de fisioterapia esta é a única altura em que ele anda – e que ele tanto gosta. Por cada dois passos parava e contava mais histórias da sua juventude.
Eu estava a conversa com a D.F. quando chegou uma filha deles, com o marido, as 3 filhas e um sobrinho. Admirei e delicio-me com a maneira como a família, especialmente as netas, tratam os avós.
Naquela salinha, convivia-se mesmo em paz, em alegria e descomplicação.
Foi o que senti enquanto bebia a chávena de café com bolachas.
Já eram horas de irmos embora, e mais uma vez senti: “valeu a pena”.
Passámos ainda pela D.C., onde estava o resto do grupo que foi para Bustelo.
Dois dedos de conversa e depois de bastante insistência por parte do Sr.At para irmos ao café tomar qualquer coisa, acabámos por aceitar, mesmo com pouco tempo.
Depois do café em casa da D.F. não me apetecia, na verdade, tomar mais nada, e assim o disse.
“Peça menina, peça o que quiser. Aqui tem tudo.” Acabei por pedir um rebuçado e senti a alegria que foi para o Sr. At. oferecer-nos as bebidas e o rebuçado.
Voltámos os 6 para Candemil e aí fizemos a habitual oração de partilha.
Depois de 20 minutos de reflexão individual, partilhámos as partes mais importantes das nossas visitas. É bom perceber a maneira diferente e especial como estas visitas tocam a cada um.
Nesta oração, agradeci e agradeço a Deus pela “vozinha” que me faz voltar lá, mesmo nas semanas em que o trabalho parece infinito e mais importante. A voz que, depois de cada Domingo na aldeia, ecoa no meu ouvido e diz: “Ainda bem que vieste”.
Joana S.
4 comentários:
Joaninha,
Que boa surpresa e que crónica bonita e poética.
O Sr. António continua em francos progressos.
Muitos beijinhos
Luísa
Gostei mesmo muito :)
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