Mudamos de nome, mas continuamos os mesmos, cheios de força e de sorrisos para ajudar todos aqueles que encontramos nas nossas noites de Domingo.
Começamos pela Igreja do Bonfim, lá estava o Sr. A.. Pouco falador, aceita o saco mas mais nada.. Diz sempre que está bem e um “até amanhã” que nos deixa desanimados… pode ser que para a próxima semana fale mais.
Próxima paragem: Finanças. Pela segunda vez fomos lá, mas não há sinal de qualquer Sem Abrigo. A ronda estava a saber a pouco…
A caminho da Câmara encontramos o P. e o R. Adoram o Guaraná que trazemos, principalmente o P. que o bebe todo antes de chegar a “casa”.
Encontravam-se bem dispostos e, como sempre, muito conversadores.
Enquanto falávamos com eles passou o L. (ex-residente da Praça D. João I) e a Sra que o albergou em sua casa – a Dona G.. Aceitaram o nosso saco e depois foram ao Café da C. “comprar velas”… Algo que nos deixou pensativos.
De seguida, rumamos à Praça D. João I onde encontramos sempre o Sr. Manuel com quem gostamos tanto de conversar.
Desta vez, ele não estava. Encontramos um Sr. que nos pediu um saco e, ainda, o L. (antes morava na Vivenda Silva) com o P. (um Lisboeta). Estes dois tinham chegado de Espanha e enquanto o 1º iria continuar na Invicta, o 2º pretendia voltar para Lisboa onde morava a sua família (soubemos mais tarde que conseguiu lá chegar!!) Não encontramos mais ninguém..
Foi este L. que nos contou que o nosso querido Sr. M. andava fugido. Rumores constam que se zangou com o seu grande amigo, o outro M., e, por esta razão, não aparece por aquela zona.
Esperemos que a zanga não dure muito!
Juntamo-nos com a ronda da Batalha e partilhamos as novidades da noite que estava quase a acabar.
O João leu-nos um poema de José Tolentino Mendonça e com esperança de que conseguimos ajudar alguém, nem fosse apenas com um sorriso ou uma palavra, seguimos para casa.
Até Domingo!
Raquel Mota
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