quinta-feira, novembro 24, 2011

Crónica do FasImigrantes 12 de Novembro 2011

Chegamos a S. Cirilo pelas 14h30 prontos para preparar o Magusto para os utentes.
Foi a primeira saída com os novos voluntários da vertente, onde eu me incluo, e por isso começamos devagarinho. Primeiro ficamos a conhecer quem trabalha em S. Cirilo. O Sr. V., que diz que não quer que lhe chamem Sr. porque no bilhete de identidade dele diz antes J.! Foram os primeiros rostos que vi em S. Cirilo e senti-me instantaneamente acolhida.
Como éramos um grupo de muitos voluntários novos a Valentina aproveitou que poucos utentes estavam em S. Cirilo à nossa chegada e mostrou-nos as instalações. Que espaço agradável e bonito!
Depois disso, mãos à obra!! Tinha de se pôr o fogareiro a postos para as castanhas, tarefa que se revelou algo difícil por causa do vento, mas que com a ajuda de todos e em particular do David – já com a experiência do fogareiro do magusto passado – e do Sr. V. o carvão lá começou a arder e pouco depois já tínhamos castanhas "quentes e boas"! Entretanto tínhamos de preparar a mesa do lanche, com o lanche oferecido por S. Cirilo e os mimos que nós levamos. Era também preciso organizar as fotografias das visitas anteriores para as colar numa cartolina que foi posta à entrada de S. Cirilo para todos os utentes verem e eu cá acho que ficou muito bonita – não, não por ter ajudado a fazê-la!!!
Entretanto o tempo ia passando e os novos voluntários do grupo iam-se conhecendo enquanto os utentes não chegavam. Apareceu também uma voluntária da vertente das famílias para partilhar connosco o magusto e algumas ideias de projectos. Mas utentes… Lá ao fim de algum tempo começaram a aparecer, poucos, mas muito simpáticos e que acabaram por fazer a festa connosco, alegrando e muito o magusto que preparamos.
No fim, quando já todos nos tínhamos divertido muito arrumamos tudo como estava e despedimo-nos com a promessa de voltar dia 27 de manhã para uma visita ao Museu Militar! Despedidas feitas, cada um foi para seu lado. A mim calhou-me escrever a crónica, o que muito me agradou, visto ser a minha primeira experiência, mas também por isso me deixou algo apreensiva, com medo de não saber como fazer!

Teresa Nunes

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