Domingo, quase dez da noite, lá nos juntamos para mais uma ronda. Enquanto os sacos eram reforçados, eu e a Joana fomos ao restaurante buscar a P., pois tinha ficado combinado dela vir connosco fazer a ronda.
Mas tal como a Joana previa ela já lá não estava, já tinha ido ter com o P. Falamos um bocado com os senhores do restaurante, que ficaram babados ao verem as fotografias que a Joana tinha da P. com uma das gémeas, já que a outro estava internada no hospital.
Seguimos para o CREU e logo reunimos a equipa e partimos. Paramos num sitio novo à procura de um novo caso mas não o vimos por isso seguimos para a D. F. Lá nos recebeu sempre resmungona, revoltada com o mundo.
Tinha lá estado uma carrinha com uns jornalistas mas ela deu-lhes uma corrida dizendo que não era exposição. Falou-nos também do caso do filho J. que apanhou uma pena de sete anos.
Depois de muitos resmungos despedimo-nos e partimos à procura do Sr. Z. Não o encontramos e seguimos à procura do R. tinhamos que lhe dizer que infelizmente esta semana não ia dar para irmos ao CAT. Como não o encontramos fomos ter com a M. e o P. que também queriam ir ao CAT, a M. estava toda bem disposta entusiasmada, mas quando lhe dissemos que não ia dar para ir ao CAT ficou desiludida e triste, pedimos-lhe mais uma semana de paciência e que na próxima segunda decerteza que a iamos conseguir levar. Como nos vimos o P. pedismos-lhe para ela lhe dar o recado.
Ainda vimos o P., mas estava a ressacar, desesperado por fazer dinheiro, quis o saco mas não conversa.
Seguimos à procura doR. mais uma vez, não o vimos, mas encontramos um Sr G., um caso que a Ana já nos tinha falado, com quem estivemos um bom bocado à conversa. Contou-nos um pouca da sua história, é um Sr muito simpático, muito triste, muito desiludido com a vida. Combinamos de o ver no próximo domingo e lá partimos em busca do R.
Paramos mais à frente onde perguntamos a uns amigos do R. se não o tinham visto, quando para nosso espanto nos disseram que era ele um bocado mais atrás do sitio onde estavamos.
Demos mais uma vez a volta ao carro e paramos junto dele. Estava desesperado, amedrontado, tinha levado uma tareia, discussões de rua. Custou ter de dizer que não ia ser esta semana que ele ia ao CAT, ainda por cima tinha feito uns dinheiros extras para a dose da manhã.
Despedimos-nos e partimos para a última paragem o sr A. Um luxo duma paragem, sentados todos juntos á volta de uma mesa a beber chá! O sr. A. faz esta semana por isso combinamos de pssar lá e fazer-lhe uma surpresa. Mas o melhor presente adiantado que o sr A. teve foi que um dos filhos foi chamado para tirar um curso e depois ir trabalhar. Só visto a alegria do sr A., não é possivel descrever o brilho dos olhos.
Foi assim mais uma ronda de domingo. Esperamos que no próximo domingo possamos dizer à M., ao P. e ao R. que os podemos levar ao CAT na segunda de manhã.
Benedita
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