Éramos quatro: eu, a Marta, o Pedro e o Luís. O Vasco continuava ausente pela pressão da época de exames e a Carla sentia-se muito cansada. Com a “deixa” sobre a especificidade do Amor segundo a especificidade de cada Ser e após uma ronda anterior complicada (com reacções pouco agradáveis sobre a questão dos sacos…) seguimos para a baixa, entre as intensas rajadas de chuva que se faziam sentir nessa noite…
Aguardando-nos muito amavelmente no r/ch, a D.E. e o Sr. F. já nos esperavam de porta aberta para que entrássemos rápido e não nos molhássemos ainda mais (um mimo muito simples mas muito significativo!). Calminhos, brincalhões e bem dispostos, falaram sobre a chuva, o S. João que se aproximava (sardinhas e farturas para a gulosa da D.E.!), o filho D. e o seu novo trabalho, as obras ao lado, a assistente incontactável, o joelho do Sr. F, e o “Franguinhas” (um cão peluche que oferecemos e que… não tem franjas! ehehe), sempre ao som incessante da chuva, lá fora…
Mal surgiu uma aberta leve (aliás, não tão leve quanto pensámos… mas enfim), despedimo-nos e corremos para o carro, enquanto o Pedro ainda foi espreitar se estava alguém na loja C. Mais uma vez vazia, resolvemos aquecemo-nos no interior do carro e seguir para a B., que nos esperava bem… molhada.
Torrencialmente parece uma palavra curta para qualificar o modo como chovia! Felizmente um conjunto de toldos já montados na B. para o S. João criavam uma espécie de “casca de tecido vermelho” que recolhia a água sobre nós e a deixava cair em força, num ritmo repetitivo e som engraçado, enquanto nos albergava no seu interior. Íamos algo receosos com a questão dos sacos mas tudo acabou por correr com pacificidade e entendimento, muito em parte graças à chuva que facilitou a calma e concentração no “momento da explicação”. Em conjuntos de grupos os nossos amigos foram chegando e ficando, ocorrendo (mais uma vez devido à chuva) simpáticos tempos e conversas que nem sempre são possíveis… Entre a resmunguice calma do Sr. A. e do Sr. A., o abraço ao I. e M., a conversa com R. e sobre o U., etc… tivemos a feliz oportunidade de conversar imenso tempo com o J. e com a D.E., no final já em grupos de dois para um (a Marta e o Luis com o J,; eu e o P. com a D.E.). Penso que estas duas conversas (que sem chuva até poderiam não ter acontecido!) foram muito importantes para ajudarmos melhor, além do conjunto de importantes acontecimentos semanais que acabaram por surgir da conversa com o J. (obrigada Luís!).
O E. e o Z.M. acabaram por não aparecer (como combinado) mas conheci o tão falado D., que não só “matou saudades” do Pedro, como nos colocou mais a par da situação actual dele e da D.E. Estaremos atentos… (para já acordámos passar a parar perto da sua pensão em vez do encontro na B). Devido à chuva demos boleia até casa à D. E., despedindo-nos com um peluche (desta vez uma galinha) - por ela escolhido - que a deixou imensamente satisfeita!
Seguimos para o encontro com P. e F. (que estava muito fofa com o seu pijaminha rosa!) a quem entregámos o perfume, gel corporal e champô pedidos; rimos com a “faltinha de jeito” do Luís ao partir a tampa de uma das embalagens (tssss tssss!); e ficámos contentes (mais uma vez) com o alegre olhar de receber um peluche (foi a semana dos peluches!), ainda por cima condizente com o pijama! O trabalho, as chatices com o colega, as necessidades de utensílios para a cozinha, a visita dos filhos, etc… foram outros pontos da conversa.
E pouco depois a ronda terminava, ainda debaixo de uma chuva torrencial “fora de época”, que nos molhou mas que não intimidou, possibilitando simpáticos contactos, diferentes modos de estar e curiosa boa disposição sobre o insólito clima em vésperas do verão… “chovia muito e até tínhamos bolo rei e havia luzes de enfeite na baixa, como se… fosse Natal, afinal”…
Beijinhos grandes, Raquel
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