terça-feira, setembro 12, 2006

Crónica da Ronda de 10/9/2006 (Areosa)

Já eramos mais de 20, este Domingo. É uma alegria grande!

A oração inicial andou à volta de um segredo para a felicidade que passa pelo amor ao próximo, como Jesus nos ensinou.

A ronda da Areosa partiu com a Maria, a Andreia e eu. Dirigímo-nos a casa da S. Estava bastante deprimida, mas com a companhia do sr. J. Este continuava com a mesma dor na boca (de dentes ou de gengiva). A S. tinha passado o dia na cama. Mesmo como os médicos não querem! A nossa preocupação foi passar uma mensagem de esperança e fazer um balanço de pontos positivos que tem tido nestes últimos dias. Já tinha ido à advogada oficiosa que a vai patrocinar na acção da pensão de alimentos. Apresentou-nos quase todos os documentos que a advogada lhe tinha pedido. Fico contente que a S. consiga ir tratando destas coisas por ela!

Deixámos o sr. J. em casa e passámos no video-clube. O sr. P. não estava... Seguímos para o prédio. Lá estava o sr. J. M. à nossa espera. Parece que cada vez que o vemos está mais animado. Lá perguntou pelos algarvios, principalmente porque o nosso Sporting tinha ganho! Continua o tratamento e à procura de emprego: Parece estar no bom caminho. Depois apareceu o sr. J. com o sr. A. Só vinham aos sacos... O sr. J. trazia uns iogurtes que distribuiu (como que a concorrer connosco) pelos vizinhos. É que, entretanto, desceram do prédio o sr. E. e o sr. J. O sr. E. ficou pouco; partiram todos e ficou o sr. J. A conversa alongou-se... Falou-se nos biscates que tem feito para pessoas dali de perto e como toda a gente os tem elogiado e valorizado. Isso tem-lhe feito muito bem, até para não passar a vida a chorar a distância a que a sua musa se encontra. Quando já estávamos a falar de fé, deixei-lhe o texto da oração inicial, pedi-lhe para o rezar e partilhar connosco no próximo Domingo: Estou ansioso.

Seguimos para o sr. M. Estava com a companhia do primo que trabalha em Espanha. Com algum custo, o sr. M. lá veio connosco até ao carro e até ao sr. J., no Banco. Estava mal disposto por o termos acordado, mas acabou por mudar de humor à medida que o tempo ia passando e os assuntos se iam sucedendo. O sr. J. continua sem se mexer quando lá vamos: Temos que mudar de táctica de abordagem. Deixámos o sr. M. e partimos à procura da D. I. Inicialmente, nada. Quando já nos iamos embora, eis que lá estava ela numa rua perto, de costas. Foi uma visita curta, e sem conversa, quase.

A partilha final foi à porta de casa da Andreia. À medida que nos vamos identificando mais com os sem-abrigo que visitamos e mais nos entregamos à ronda, mais frutos recolhemos no final.

Beijos e abraços.

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