segunda-feira, dezembro 10, 2007

Crónica da ronda de 09/12/2007 (Boavista)

Seguindo a linha das rondas anteriores, esta também foi diferente do habitual, isto porque só estava o Rui e eu.

Foi uma ronda desfalcada de voluntários, de sacos e de gente na rua, mas nem por isso desanimante!

Depois de uma oração inicial, feita com todos os elementos, partimos em direcção à casa abandonada do Sr. R, como combinado. Acho que encontrámos a casa,- uma com uam porta entre-aberta e outra fechada. Tocámos, mas a campainha n dava. Chamámos, mas ninguém nos ouviu. Olhamos em redor, e nada do Sr. R. Assim, fomos ao jardim onde ele dormia e onde muitas vezes o vemos, mas também não estava lá.

Esperemos que no próximo Domingo o consigamos encontrar num dos 2 locais..

Assim, descemos para a D. F. Esta estava sozinha desta vez, à espera do Sr. V. para subir para a barraca. Apesar de nos ter recebido um pouco mal (fez um gesto feio qd nos viu no carro pois, como vê mal, pensou que ra gente a meter-se com ela…!?), ficou contente de nos ver. Pediu-nos logo para a ajudarmos a escrever uma carta ao filho + novo, pois na véspera de Natal, não vai poder vê-lo pois tem que fazer exames ao coração. Então, como mãe peocupada não quis deixar de lhe escrever e desejar um BomNatal. Nós também o fizemos, em nome de todos. Uma particularidade nesta acção, foi ver que a D.F. tem mta dificuldade em demonstrar os seus sentimentos. Tvemos que puxar por el para o que o texto não ficasse por um simples "J., a mãe não vai poder ir aí ver-te porque está doente. Beijinhos".

O sítio onde conversamos sempre com ela estava imundo, ela diz que está à espera da Câmara para levarem tudo para o lixo.

Trouxemos, como prometido na semana anterior, uma almofada e assim seguimos para as paragens abaixo. Não vimos, mais uma vez, o Sr. Z., esperemos que esteja numa pensão.

Estivemos com o Sr. G na zona da B.; falámos um bocadinho. Ele, claro, sempre bem, com os seus também habituais versos mórdidos/tórridos! Ficou com 2 camisolas interiores que tínhamos no carro, para a sua mulher. Enquanto conversávamos, apareceu o A. como na semana passada. Desta vez um pouquinho menos desanimado, pois disse que as coisas estavam difíceis. O antigo patrão não lhe quer passar uma declaração de como ele trabalhou para ele, pois este empregou-o de forma ilegal.. Mas vamos ver como rolam as coisas...

Mais à frente cruzamo-nos com o R., rapaz que conhecemos há pouco tempo, mas com quem temos sempre estado. Sempre não tinha ido ao Cat, mas disse que queria entrar para um Centro antes do Natal, centro esse onde ele acha que se entra facilmente, o de Candomil percebemos nós.Vamos ver. Estava bem disposto (speedado), aceitou um pequeno cobertor que também tínhamos ali.

Ali, cruzamo-nos com o T. (aquele rapaz que eu tinha visto no Pdoce, mas que nunca + nos tínhamos cruzado com ele, lembram-se). Lembrava-se de mim, falamos um pouco, pediu-nos roupa e comida. Foi bastante exigente com a ajuda, o que não agrada mutio, mas será um caso a ter atenção. Ele é muito novo!

Ele chamou um amigo,a quem demos saco e uma camisola, mas ficamos sem saber o nome. Ao S., que também por ali estava, demos o saco.

No C., estranhamente não estava ninguém, possivelmente a polícia deve ter passado por lá.

Já passava da meia-noite mas quisemos arriscar a ir ter com o Sr.A. Nem de propósito, vinha ele com as 2 voluntárias e a D.G. a sair do shopping. Estavam contentes. Ficaram com 2 sacos nossos. A D.G. queixou-se apenas de agora, por ser altura do Natal, ter que ficar até + tarde a trabalhar. Como já não tinha autocarro, a L. ofereceu-se para lhe dar boleia.

Com tudo isto, terminámos os 2, falando um pouco de cada caso e seguimso para as nossas casas.

Ps-Não passámos pelo lar, pois não sobrou pão.

Um bjo a todos de boa semana, Ana

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