A nossa ronda partiu para a Areosa com grande expectativa, pois íamos fazer uma nova paragem, no "prédio" embargado de Fernão Magalhães. Connosco foram duas novas caras, a Maria Azevedo e o Nuno Fradinho. Não foi preciso arranjar mais sacos extra para a nova paragem pois a Joana (num esforço de angariação) propôs colaboração aos vizinhos e eles aderiram. Obrigado Joana.
O Sr. M. estava animado e tagarela como é habitual, apesar de ter ido ao Hospital no outro domingo. Contou-nos muito da sua história de vida. O Sr. J. continua a tentar sair para um quarto rapidamente, até porque o vizinho não é boa companhia...
Encontramos a I., que ficou contente por nos ver ("vocês são muitos!").
Fomos às traseiras do "prédio", com os quatro piscas e 3 buzinadelas seguidas apareceu na "varanda" o Sr. J., tal como combinado. Ouvimos alguns berros de comunicação no prédio e depois desceram 4 pessoas. O Sr. J. ficou com umas sapatilhas novas, com ele veio também o Sr. M. (brasileiro) e mais um casal, eles são no mínimo 7. Foi um bom primeiro contacto.
O Sr. D. estva dormitando e não quis saber do robe ("é feio."), falamos com um transeunte (Sr. R.) que procura ajuda para fazer uma segunda cura a frio, tentamos dar-lhe força e falamos-lhe no Porto Feliz.
O C. também estava a dormitar (foi uma passagem rápida), e mais abaixo (na "antiga trindade") estava o P., que veio para a rua na 2ª feira passada. Esperamos que a consulta no Magalhães Lemos traga melhores cenários.
Na Casa da Música (supermercado das alcatifas) só estava o Sr. J., desta vez mais falador, quer muito encontrar um quarto, vamos ajudá-lo nisso.
Terminamos no Aleixo, com o coração quente por uma noite em que aquecemos com conversas, comida e esperança os nossos amigos da rua.
1 comentário:
Gostei muito de ler esta crónica! Obrigada, Jorge!
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