Era a primeira noite de Verão, mas não parecia: estava frio e o céu encoberto. Por outro lado, também era a noite mais pequena do ano. As próximas são sempre a crescer! Por pior que tenha corrido esta ronda, agora só temos espaço para melhorar, acompanhando o crescimento das noites.
A primeira paragem foi mesmo antes do arranque: a S. foi lá ter connosco. Já não estavamos com ela havia alguns meses...
Desentendemo-nos! Mas ela, também não tem estado em casa ao domingo à noite. Valeu, por poder vir a ser o princípio do reatamento da nossa relação. Isto porque a S., continua a falar no mesmo: aquilo que gerou o nosso desentendimento.
Seguimos para a ilha da D. A. Ela não estava, porque tem ido tomar conta de uma senhora de idade, durante a noite. Deixámos-lhe aquilo que lhe levávamos, à porta da cozinha nova.
Rumámos ao extremo da nossa ronda, à procura da D. I. Estavam os seus pertences, mas não estava a própria. Fomos ter com o sr. M. Lá estava, acordado e acompanhado pelo sr. M. Desta vez este passou os limites: até nos insultou. Definitivamente, se queremos falar com o sr. M., temos que, com bom senso, evitar encetar qualquer espécie de diálogo com o outro. É que ele não se cala, monopoliza a conversa e canaliza as nossas melhores atenções, para si. Antes de partir: um momento de maior pressão: eu e a Andreia tínhamos sangue numa das mãos! O sr. M. tinha uma ferida e sujámo-nos ao cumprimentá-lo.
A nossa última paragem foi com o casal de jovens e com o sr. A. Este não aparece muitas vezes e tem uns temas de conversa pouco confortáveis. Digamos que é uma pessoa difícil de acompanhar. O casal com as relações recentemente reatadas, estava como dantes. Ela a acabar as aulas e ele sem trabalhar. Ficámos com a impressão de que passam algumas dificuldades durante o dia: alimentam-se mal!
Beijos, abraços e até breve,
Nuno de Sacadura Botte
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