Chuva, finalmente! Há meses que era pedida pelas senhoras do Marão.
Uma bênção para os sensatos, mas uma maçada para os que gostam de picnics…
Já todos os voluntários sentiam saudades, desta vez tinham passado mais de 15 dias desde a última visita, havia preocupação em relação ao estado de saúde de algumas senhoras e curiosidade em relação ao desenvolvimento de certas coscuvilhices. E, para nosso deleite, as saudades eram mútuas, as senhoras não se acanharam em reclamar a ausência tão prolongada.
A Páscoa correu muito bem, com saúde – é o que importa, e com a família.
No Marão, não há tanto isolamento como se possa pensar, sente-se a presença, ainda que por vezes distante, de um familiar, na falta deste um vizinho tenta tomar conta do recado. O médico de família e o Sr. Padre são uma referência e estão bastante presentes.
Há algum frio, mas não se passa fome.
Para colmatar a eventual falta de afeto lá estamos nós, que por muito tempo que fiquemos, nunca é considerado suficiente: “ vocês vão tão cedo hoje!”, é o que ouvimos sempre, principalmente quando já estamos atrasados!
Joana Bento Miranda
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