Por vezes questionamos a importância de reunirmos mensalmente os voluntários da vertente das Famílias, dada a autonomia conferida aos voluntários na organização das visitas e à disparidade dos casos acompanhados.
Lembro-me da reunião da vertente no mês de Abril, na qual a partilha dos casos surgiu quase espontaneamente, suscitando interesse por entre todos os voluntários presentes. Apesar da particularidade de cada caso, é inegável a existência de questões transversais: a carência e dificuldades de gestão financeira, o desconhecimento dos apoios disponíveis e adequados, a solidão, a falta de auto-estima...
Contribuir para o bem-estar das pessoas que acompanhamos, promovendo o seu desenvolvimento integral, pressupõe a tentativa de nos mantermos informados e atentos, em prol das necessidades das pessoas que visitamos, daí realço não só a importância dos momentos de formação, como também da interacção entre os voluntários.
A troca de experiências enriquece. Não há verdades absolutas, nem soluções exactas quando lidamos com pessoas, mas há caminhos paralelos com circunstâncias similares e sobretudo mais pessoas a pensar em conjunto. Acredito no FasFamilias como uma equipa pois, fundamentalmente, creio num objectivo comum, embora direccionado para cada caso em concreto.
Em suma, pergunto-me se seria possível FasFamilias sem os encontros mensais, pois creio que sim... Mas, com certeza, não seria a mesma coisa!!!
(Obrigada a todos os voluntários pelo empenho e envolvimento que têm colocado nas reuniões e, especialmente, à Raquel pelo esforço na preparação das mesmas.)
Ana Malheiro
1 comentário:
Como voluntária da vertente Famílias, apenas posso dizer que todas as reuniões são profundamente enriquecedoras.
A partilha entre todos leva-nos muitas vezes a soluções que não encontraríamos sozinhos.
Um beijinho.
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