segunda-feira, maio 26, 2008

Crónica de 24.05.08 (Boavista)

A ronda deste domingo estava muito desfalcada. Como alguém disse, asseguravam-se apenas os "serviços mínimos". Com a oração improvisada do Nuno sobre as leituras do dia, lá partimos, o Rui e eu, para a nossa noite. Começámos pela D.F. Estava sozinha. O Sr. V. tinha ido levar um sobrinho ao aeroporto, o P. tinha ido dormir à madrinha, e o V. estava do outro lado a dormir. Ela estava bastante zangada com ele pois, pelos vistos, ele andou a mentir sobre ela e até meteu policia ao barulho. Ela estava magoada, disse-nos que hoje ela e o P. iam falar com ele direito. Disse-nos também que o P. tinha tido uma trombose e que estava com a perna presa. Não sabemos exactamente porque, nem como se passou, mas a verdade é que as doenças naquela família são algumas. A D.F continuava com o pulso dorido, penso que deslocado, pediu-nos uma liga elástica porque, o que lhe deram não faz o efeito desejado.
É notório como o facto de estarmos menos, faz com que ela fale e se abra muito mais, deixando de lado aquele "falar alto e cheio de asneiras".
Assim, lá descemos a rua. Não encontrámos o Sr.Z. Fomos ao lar deixar o pão e seguimos p Sr. G. Aqui, não houve grande novidades. Mais ou menos a conversa de sempre, sobre mezinhas. Apenas nos disse, quando lhe perguntámos o que ainda fazia ali, com aquela chuva, "que estava à espera das pessoas que lhe faziam bem".
Continuamos para o viaduto. O Sr. Z. não estava, por isso fomos ter com o Sr.A. Não nos falou no futebol, confidenciou-nos o quanto bebia- que é mesmo muito!- e disse-nos tamém que não sabia bem o que lhe tinha dado para acabar neste tipo de vida.
Como já passava um bocadinho da meia-noite, fomos num instante ao trio.A D.G estava já na paragem, a tentar abrigar-se da enorme chuvada, juntamente com o M. O M. estava mesmo à nosa espera, para saber novidades do CAT. Quer muito entrar para a metadona, o que nos deixou muito contentes. Com ele, um amigo também, o V. que está na esma situação. Vão tentar ir na 4f, para começarem no máximo na próxima semana com o tratamento e poderem arranjar emprego de vez. O Sr. Ar. e Sr.Al. apareceram mais tarde. O Sr. Al. estava muito em baixo, disse que queria morrer, que não fazia nada aqui. Tentámos animá-lo, aconselhá-lo, fazer-lhe ver que, às vezes, a forma como age não é a melhor, e que deve insistir quando alguém falha, (Como por exemplo com a cáritas, ou Seg. Social). Apesar de não parecer ao longo da conversa, que nos desse qquer ouvidos, no fim lá nos agradeceu "esta meia hora de conversa".
Sem sacos, não passámos pela zona do Conv. e seguimos os dois, para a oração final, no Creu.

Boa semana a todos,
Ana

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