14 de Novembro de 2008, um dia fustigado por densa pluviosidade, aqui e acolá batida por vento forte, qual formal convite para uma tarde passada no conforto do lar!
Persistia, no mais íntimo da minha consciência, a missão programada para a USHA e todo o conteúdo humanitário que a mesma continha, razão mais do que suficiente para desafiar as agruras meteorológicas e desafiar o alcatrão escorregadio, indo ao encontro da Ana Aguiar, Nuno, Cláudia, Amélia e eu.
O objectivo, previamente definido, era passar uma tarde de convívio e de partilha com os imigrantes. Para tal preparamos um pequeno lanche, conbstituído por bolo rei, pão de ló e sumos, elementos essenciais para se abordar as tradições gastronómicas e culturais dos seus países de origem. Foi de comovente agrado observar as sentidas lágrimas a brotarem de olhos tímidos, sinónimo da saudade que tinham das suas origens.
Após o lanche, fomos para a Sala de Convívio e com eles participamos em diversos jogos de lazer, ajudando-os a minimizar, ainda que por curto espaço temporal, os problemas com que se debatem.
Em jeito de conclusão e em termos de reflexão, acredito que nada perdi ao abandonar o conforto do meu lar naquela tarde invernosa, bem pelo contrário, creio que vale mais o calor difundido por cada olhar de gratidão, por cada gesto de amor trocado.
André Catalão
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