Encontrámo-nos no local combinado por volta das 10 horas para seguirmos para Amarante. O frio era muito, mas nós estávamos animados. Afinal, íamos cantar as Janeiras e, para alguns de nós, como eu, era a estreia – fazendo parte da última fornada de voluntários admitidos no FASRondas, era primeira vez que íamos às aldeias.
Chegámos a Candemil e ensaiámos as cantorias numa casa da paróquia. Em seguida, partilhámos um belo almoço e saímos para enfrentar o frio pelas 13h30min.
A primeira pessoa que visitámos não estava em casa e dirigimo-nos, então, para casa da D. Aurélia que fazia, neste dia, 95 anos de idade. E que 95 anos! Cheia de vida e boa-disposição, encontrámo-la na rua, próximo de sua casa. Cantámos-lhe as Janeiras, os Parabéns, tirámos fotografias, enfim, foi uma animação e a D. Aurélia estava muito feliz.
Seguimos caminho para outras aldeias e fomos sempre recebidos com imenso calor humano, a contrastar com o frio gélido que se fazia sentir nas montanhas do Marão.
Anoiteceu entretanto. O dia passou a correr!
Ana Maria Barros
Famílias, Aldeias e Sem Abrigo estas são as nossas áreas de acção. Um grupo de jovens do Porto, que no CREU têm uma casa, lançam mãos aos desafios que lhes surgem.
terça-feira, janeiro 26, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Crónica das Aldeias - 22.12.2009
Receita de Natal do FAS Aldeias.
Ingredientes: Canções. Teatro. Balões. Alegria e algumas confusões.
Miúdos e graúdos q.b.
Misturar tudo, acrescentar uns pozinhos de organização e já está.
O frio arrefecia o corpo, mas o momento aqueceu o coração. No centro paroquial de Ansiães, as pessoas desta aldeia e de Candemil juntaram-se para festejar mais um momento para o qual nos convidaram a participar, como é hábito. As crianças agitadas saltavam de uma sala para a outra para os ensaios das músicas – "a viola não afina, desabafava a nossa voluntária Marta" - e do teatro com pinturas natalícias – "as canetas não pintam, reclamavam alguns, os mais entusiasmados".
Os crescidos arranjavam a mesa para o lanche de partilha final, enquanto os mais velhos aguardavam com curiosidade a festa de Natal.
Foi uma festa curta, duas canções e um teatro, mas com mensagens de alegria e de paz, e um momento de algazarra final com uma animação colorida para os mais pequenos. Sem mãos a medir, a Fátima, que nos foi ajudar, não conseguia responder a todas as solicitações. Os balões transformaram-se em espadas, capacetes, cães, flores, corações, num colorido que se espalhou pela sala ao som da música da turma do Balão Mágico. Sem muito jeito para o desenho, tentei dar uma ajuda à Fátima e lá foram umas pinceladas nos rostos das crianças que esperavam os balões. Nas faces reinaram flores primaveris, para as meninas, e uns bigodes à pirata, para os meninos. No final, tudo estava feliz!
Metade dos voluntários foi visitar, também, as nossas queridas senhoras e levar-lhes um abraço de Natal. Muitas já estavam com as suas famílias, de visita ao Marão para passar o momento festivo, outras continuavam na sua rotina do dia-a-dia, porque nada lhes fez mudar os hábitos. Apenas a casa da D. Deolinda, em Basseiros, recebeu um presente diferente. Uma árvore de Natal, bolas e luzinhas para a enfeitar. Um gesto simples, mas que marcou a diferença naquela casa.
E assim foi mais um Natal nas Aldeias do Marão.
Claudia Gonçalves | Ansiães
Ingredientes: Canções. Teatro. Balões. Alegria e algumas confusões.
Miúdos e graúdos q.b.
Misturar tudo, acrescentar uns pozinhos de organização e já está.
O frio arrefecia o corpo, mas o momento aqueceu o coração. No centro paroquial de Ansiães, as pessoas desta aldeia e de Candemil juntaram-se para festejar mais um momento para o qual nos convidaram a participar, como é hábito. As crianças agitadas saltavam de uma sala para a outra para os ensaios das músicas – "a viola não afina, desabafava a nossa voluntária Marta" - e do teatro com pinturas natalícias – "as canetas não pintam, reclamavam alguns, os mais entusiasmados".
Os crescidos arranjavam a mesa para o lanche de partilha final, enquanto os mais velhos aguardavam com curiosidade a festa de Natal.
Foi uma festa curta, duas canções e um teatro, mas com mensagens de alegria e de paz, e um momento de algazarra final com uma animação colorida para os mais pequenos. Sem mãos a medir, a Fátima, que nos foi ajudar, não conseguia responder a todas as solicitações. Os balões transformaram-se em espadas, capacetes, cães, flores, corações, num colorido que se espalhou pela sala ao som da música da turma do Balão Mágico. Sem muito jeito para o desenho, tentei dar uma ajuda à Fátima e lá foram umas pinceladas nos rostos das crianças que esperavam os balões. Nas faces reinaram flores primaveris, para as meninas, e uns bigodes à pirata, para os meninos. No final, tudo estava feliz!
Metade dos voluntários foi visitar, também, as nossas queridas senhoras e levar-lhes um abraço de Natal. Muitas já estavam com as suas famílias, de visita ao Marão para passar o momento festivo, outras continuavam na sua rotina do dia-a-dia, porque nada lhes fez mudar os hábitos. Apenas a casa da D. Deolinda, em Basseiros, recebeu um presente diferente. Uma árvore de Natal, bolas e luzinhas para a enfeitar. Um gesto simples, mas que marcou a diferença naquela casa.
E assim foi mais um Natal nas Aldeias do Marão.
Claudia Gonçalves | Ansiães
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